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O que aprendemos com Anna Delvey e Simon Leviev?

O que aprendemos com Anna Delvey e Simon Leviev?

Não fique preocupado! Caso você ainda não conheça a Anna Delvey e o Simon Leviev, ainda está em tempo de explorar essas duas intrigantes personalidades reveladas nas imperdíveis produções da Netflix: Inventando Anna e O Golpista do Tinder. E, obviamente, é preciso alinhar às expectativas. Afinal, nem Anna e nem Simon são os novos gurus dos marqueteiros mais badalados do momento. Na verdade, eles são apenas dois golpistas reais e que inspiraram as novas produções mais comentadas do streaming dessa temporada.

Então, por que falar de dois golpistas no portal Marcas Pelo Mundo? A minha sugestão é, antes de ler o esse artigo, recomendo que assista aos dois conteúdos e, certamente, as razões para eles estarem retratados por aqui ficarão bem claras.

Afinal, as duas celebridades criminosas do momento foram muito bem sucedidas utilizando um fator em comum: a imagem sofisticada e carregada de grifes consagradas. Por isso, partindo desse ponto, a minha reflexão é sobre o incrível poder e fascínio que as marcas mais desejadas do plano ainda exercem no imaginário das pessoas.

Assim, uma mulher usando Prada, Dior ou Channel, sem qualquer credencial ou lastro financeiro – e uma empáfia inabalável -, consegue facilmente acessar os mais importantes executivos do mercado financeiro Nova-iorquino, sem possuir um mero centavo de dólar no bolso e os convence ser merecedora de um empréstimo milionário, regado por festas, viagens e jantares espetaculares.

Atravessando o continente, o príncipe dos diamantes arrasta para o seu portfólio amoroso, as mulheres que vivem a busca de um amor puro e verdadeiro, previamente, analisado pelo Tinder. Um match empacotado por um guarda-roupa sofisticado, carros de luxo, jatos executivos e uma retórica exemplar – o famoso storytelling. Um prato cheio para extorquir dinheiro e arrasar os sentimentos alheios.

Em ambos os casos, os golpes comprovam a força que a imagem pessoal e a influência que as marcas exercem sobre as decisões cotidianas das pessoas. Afinal, quem desconfiaria de uma pessoa tão elegante? A minha ideia não é estimular vocês a serem golpistas, mas incorporarem power brands às suas campanhas e às suas estratégias de marketing.

Por Daniel Aguado | http://danielaguado.com.br

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