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Filipe, Ítalo e Chumbinho estreiam com vitórias no Margaret River Pro

As ondas chegaram com força total na sexta-feira, para iniciar o Margaret River Pro, na Austrália, passando dos 3 metros de altura.

As ondas chegaram com força total na sexta-feira, para iniciar o Margaret River Pro, na Austrália. Com séries passando dos 3 metros de altura em Main Break, em um mar desafiador, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira e João Chianca, o Chumbinho, foram os únicos brasileiros a vencer suas baterias. O peruano Lucca Mesinas também passou direto para a terceira fase. Seis surfistas do Brasil vão ter que passar pelas repescagens, que ficaram para abrir o próximo dia. A primeira chamada será as 7h15, do sábado, em Western Australia, 20h15 da sexta-feira no Brasil, com transmissão ao vivo pelo Globoplay e pelo http://WorldSurfLeague.com.

A etapa é decisiva para muitos surfistas, porque define o corte na elite que iniciou o World Surf League Championship Tour em 2022. Apenas os 22 primeiros do ranking masculino e as 10 melhores do feminino, permanecerão disputando a segunda metade da temporada, já com seus nomes garantidos no CT de 2023. João Chianca e Lucca Mesinas estão na briga direta pelas últimas vagas, com o brasileiro tentando entrar no G-22 e o peruano defendendo o último lugar na lista. Mais três brasileiros estão nesta batalha, Samuel Pupo em 18.o no ranking e Deivid Silva e Jadson André abaixo da linha de corte.

Um dos últimos a estrear na sexta-feira foi João Chianca, na décima bateria, junto com Miguel Pupo, já garantido nos top-22. Chumbinho começou bem, manobrando forte de frontside nas direitas de Main Break. Ele liderou toda a bateria, enquanto seu grande amigo não conseguiu pegar boas ondas e foi superado também pelo californiano Kolohe Andino. Miguel, seu irmão, Samuel Pupo, Deivid Silva e Jadson André, ficaram em último nas suas baterias, mas terão uma segunda chance de se classificar na repescagem.

“Meu objetivo aqui é um só, seguir até o dia das finais”, disse João Chianca, que precisa de um bom resultado para permanecer na elite. “Eu tenho tentado não pensar muito sobre essa linha de corte aqui, mas está difícil. WA (Western Australia) é um lugar tão bonito, tão especial, tenho bons amigos aqui, então isso tem sido bom para ajudar a acalmar meus nervos. O Tour é difícil, mas quero focar minha energia só nas coisas positivas e vamos ver no que vai dar”.

Antes de Chumbinho, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira já haviam conquistado as primeiras vitórias da “seleção brasileira” nas ondas de power havaiano da costa ocidental da Austrália. Filipe voltou a competir com a lycra amarela de número 1 da World Surf League, depois de tirar a liderança do ranking do japonês Kanoa Igarashi tocando o sino da vitória no Rip Curl Pro Bells Beach. Ele também ganhou esta etapa de Margaret River no ano passado, numa dobradinha verde-amarela com Tatiana Weston-Webb no pódio.

Filipe foi preciso em sua primeira defesa do título do Margaret River Pro. Ele só surfou as duas ondas que são computadas no resultado, uma no início da bateria que valeu nota 6,00 e outra melhor no final, que ganhou 7,00 dos juízes. Por 13,00 pontos, derrotou os australianos Owen Wright com 9,63 e Jack Thomas com apenas 6,90 nas duas notas. Owen avançou junto com Filipe e é um dos grandes nomes que tentam entrar no G-22 em Margaret River.

Outro é Jadson André, que está há mais tempo como titular da seleção brasileira da WSL. Ele ficou em último na bateria vencida pelo também potiguar Ítalo Ferreira, com o norte-americano Jake Marshall se classificando em segundo lugar. Dias atrás, treinando em M-River, o campeão olímpico sofreu uma queda e fraturou o nariz. Mas, pegou três ondas boas na bateria, garantindo a vitória com a nota 7,50 da última que surfou. Com ela, Ítalo Ferreira superou Jake Marshall por 14,17 a 13,26 pontos.

Na categoria feminina, iniciada na segunda-feira, a vice-campeã mundial Tatiana Weston-Webb, não foi bem em sua primeira defesa do título do Margaret River Pro. Ela não achou boas ondas para mostrar o seu surfe na bateria que fechou a primeira fase, contra a havaiana Malia Manuel e a australiana Isabella Nichols. Agora, vai enfrentar duas jovens havaianas estreantes no CT 2022 e que estão fora das top-10 que permanecerão na elite, Gabriela Bryan e Bettylou Sakura Johnson.

O Margaret River Pro tem prazo até o dia 4 de maio para fechar esta quinta etapa do World Surf League Championship Tour 2022 na Austrália. O evento pode ser assistido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e YouTube da WSL, com transmissão especial no Brasil pelo Globoplay e a partir das quartas de final pelo canal SporTV. A primeira chamada para as repescagens foi marcada para as 7h15 do sábado em Western Australia, 20h15 da sexta-feira no fuso de Brasília.

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