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ABA lança livro que aborda a aplicação da IA no marketing sob a ótica de direito, inovação e tecnologia

A ABA irá lançar seu novo livro, "IA no MKT: Direito, Inovação e Tecnologia da Inteligência Artificial no Marketing".

A ABA irá lançar, no dia 24 de setembro, na Livraria da Vila, em São Paulo, seu novo livro, “IA no MKT: Direito, Inovação e Tecnologia da Inteligência Artificial no Marketing”, em parceria com o VLK Advogados e a Editora Leader.

A obra, que tem organização e coordenação de Sandra Martinelli, CEO da ABA, e dos sócios do VLK Advogados, Caio Lima, Gisele Karassawa, e Rony Vainzof, corrobora o papel de agente transformador da entidade, ao reunir a experiência e os desafios enfrentados por seus associados e parceiros, numa perspectiva prática, trazendo uma visão holística de como o mercado está reagindo aos impactos da IA no Marketing.

Para isso, foram convidados mais de 30 coautores de diversos segmentos de anunciantes, como alimentos, bebidas, cosméticos, limpeza, saúde, energia, educação e varejo, e um time de advogados especialistas no assunto, do VLK Advogados que desbravam esse universo promissor e desafiador da IA por meio de artigos. O livro conta com prólogo assinado por Stephan Loerke, CEO da WFA, Associação Global de Anunciantes, da qual a ABA é filiada e membro do seu Executive Committee, e prefácio assinado por Dora Kaufman, professora do TIDD da PUC-SP.

A ABA, ciente da importância de tratar desse tema interseccional, que está transformando o mundo dos negócios, vem apoiando os anunciantes tanto quanto ao uso positivo da IA para impulsionar os negócios, como debatendo seus desafios, como a violação de direitos autorais, privacidade de dados, disseminação de notícias falsas e reprodução de preconceitos, pontos de extrema atenção para suas reputações. “Tendo a autorregulamentação como um dos seus pilares, a entidade entende que a responsabilidade precisa estar nas mãos dos anunciantes e dos profissionais que conduzem o uso dessa tecnologia. Garantir uma política de governança com regras claras para o uso da IA e a revisão humana pautada no marketing ético e responsável, são caminhos que a ABA fomenta e é também apontados pelas lideranças coautores desta obra”, comenta Nelcina Tropardi, Presidente da ABA, Diretora de Jurídico, RelGov e ESG da Dasa e uma das coautoras da obra.

“Trazer a visão de renomados líderes e especialistas no assunto sobre essa ferramenta que vem mudando as estratégias dos anunciantes é mais uma contribuição da ABA ao futuro do setor. A ABA segue acompanhando de perto a AI Act da União Europeia e os passos que a regulamentação da IA no Brasil vem tomando. Por meio da atuação de advocacy da entidade, protocolamos manifestações, junto ao Congresso Nacional Brasileiro, a fim de contribuir para que a regulamentação da IA no País tenha diretrizes e alternativas equilibradas, que garantam direitos sem criar barreiras à inovação. Por isso, a obra abarca as questões legais e éticas que envolvem o uso dessa tecnologia, uma vez que seus recursos mal utilizados podem provocar desconfiança ou trazer vieses de enganosidade/ abusividade à comunicação pu­blicitária”, comenta Sandra Martinelli, CEO da entidade e membro do Executive Committee da WFA.

“Este livro surge para se juntar a uma coleção de iniciativas da ABA sobre o tema Inteligência Artificial. Temos um Grupo de Trabalho de Inteligência Artificial, formado por 26 associados, já lançamos dois Guias de Boas Práticas sobre IA Generativa e promovemos frequentemente debates, webinares e reuniões que abordam, desde os avanços da tecnologia ao seu uso ético e responsável. Este ano, na Reunião Anual dos Comitês da ABA, que foi realizada no contexto das comemorações dos 65 anos da entidade, em São Paulo, promovemos uma apresentação sobre IA: Direito, Inovação & Tecnologia, realizada pelo time do VLK Advogados, e no evento ABA 65 anos em Brasília, tivemos uma palestra que também abordou as tendências de IA, além de um painel com especialistas no tema, onde debatemos sobre ‘Inteligência Artificial no Marketing: abordagem ética com transparência, consentimento e caminhos para regulamentação'”, completa Paula Bauléo, líder do GT de Inteligência Artificial da ABA e Legal Manager da Diageo.

Para Rony Vainzof, do VLK Advogados, a IA é uma tecnologia condicionante para o desenvolvimento econômico, social e digital de qualquer nação no século XXI e no marketing não seria diferente. “Estamos entrando em uma era praticamente sem restrições criativas, pautada na automatização de processos e hiper personalização de conteúdo em escala, na qual clientes eco­nomizam tempo e esforço para encontrar e usufruir bens e servi­ços que realmente precisam, por meio de anúncios condizentes com cada detalhe da sua vontade e personalidade. Porém, caso a evolução tecnológica não esteja revestida de preceitos éticos e legais, com segurança e respeito aos direitos de terceiros e dos indivíduos afetados por IA, por meio de gover­nança empresarial estruturada e qualificada, potencialmente os benefícios da IA serão forte e negativamente impactados, diante dos riscos existentes”, diz.

Gisele Karassawa, do VLK Advogados, chama atenção para as preocupações regulatórias, mas também pondera sobre a efetividade de uma regulação sobre uma tecnologia que avança na velocidade da luz. “A positivação de regras delimitadas para aplicação ética de IA na publicidade se tornaria obsoleta na mesma velocidade e proporção que o ritmo da evolução tecnológica da ferramenta. O controle misto da publicidade, tendo a autorregulamentação como camada complementar à legislação, a partir de regras principiológicas e exames éticos em casos concretos, revela perfeita aderência em contextos criativos e altamente dinâmicos como o uso da IA em campanhas publicitárias”, conclui a advogada.

Em seu artigo, Caio Lima ponderou que “à medida que a tecnologia avança e a inteligência artificial se torna cada vez mais integrada ao nosso cotidiano, questões jurídicas complexas surgem, como o uso de obras protegi­das por direitos autorais para o treinamento de sistemas de IA. O debate em torno da aplicabilidade do fair use nesse contexto revela a interseção entre a inovação tecnológica e os princípios fundamentais do direito autoral, exigindo análise cuidadosa por parte dos legisladores, juristas e técnicos”, discorreu o advogado. Por meio de cases e insights, “IA no MKT: Direito, Inovação e Tecnologia da Inteligência Artificial no Marketing”, aborda como o uso ético e responsável da inteligência artificial pode criar um ambiente profícuo para estratégias e conteúdos publicitários que não apenas encantam, mas também respeitam e valorizam o ser humano. Ao compartilharem com o mercado suas perspectivas, as lideranças e especialistas que assinam os artigos da obra contribuem para ampliar os olhares de outros profissionais da área em uma leitura inspiradora.

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No mês do Sorvete, Kibon, marca líder no mercado de sorvetes, irá desafiar seus seguidores nas redes sociais para participarem de um desafio, nomeado “SorvEnigma”,