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Free The Work Brasil apresenta balanço de 2023 ao mercado

O FREE THE WORK Brasil publicou sua mais recente pesquisa anual para o grupo de diretoras em sua comunidade no Brasil.

O FREE THE WORK Brasil publicou sua mais recente pesquisa anual, que contou com uma amostragem de mais de 50 respostas de diretoras participantes do movimento, que compartilharam informações de faturamento, bem como seus insights sobre temas relacionados à diversidade dentro das agências e o sentimento geral em torno da equidade de gêneros no Mercado.

Os dados apresentados ao longo deste relatório são anedóticos, refletindo as experiências da amostra populacional pesquisada. Pela primeira vez, a edição da pesquisa abrangeu dados demográficos étnico-racial das diretoras, revelando que 89% delas são de origem branca, enquanto apenas uma pequena porcentagem de 7% são negras, 2% são afro-indígenas e outros 2% são de origem amarela. No último ano, o número de diretoras representadas por uma produtora audiovisual caiu para 82% (em 2022, esse dado era de 91%).

O balanço ainda traz algo inédito de mensuração no que tange a parte de faturamento das Diretoras. Em 2023, a maior parte das Diretoras (32,1%) faturaram na faixa de até R$1 milhão, 9,5% tiveram faturamento inferior a R$1 milhão, 3,8% das mulheres não souberam informar e 7,5% não obtiveram faturamento algum no ano. Apenas uma pequena fatia de 3,8% das Diretoras tiveram faturamento de até 9 milhões. “Levantar informações de faturamento foi de extrema importância para entendermos o mercado como um todo e seus retornos para as diretoras, mas também para a triste realidade se impor. Em 2024, não basta só falarmos em equidade de gêneros relacionada a quantidade de profissionais nos sets de filmagem, é urgente começar a falar sobre remuneração e distribuição de renda. Esses dados são um retrato importante para que possamos sensibilizar as lideranças nos clientes, agências e produtoras”, comenta Marianna Souza, presidente da APRO e porta-voz do Free The Work no Brasil.

De acordo com as respostas levantadas, a WMcCann foi a agência que mais trabalhou, ou seja, efetivamente contratou filmes dirigidos por mulheres, em 2023, representando 15,1% do total. Na sequência aparecem as agências Talent, Suno Paim, Soko e Africa empatadas com 13,2% de menções. “Os dados deste ano trazem um fato curioso. Depois de anos o ranking se mantendo meio parecido, em 2023 tivemos uma mudança com a WMcCann assumindo a liderança. Não me surpreende que hoje uma agência liderada por uma mulher, seja a agência que mais dá espaço às mulheres na Direção. Isso só reflete a importância da presença feminina empoderada em posições de liderança para que possamos avançar nessa agenda de Diversidade & Inclusão”, diz Mariana Youssef, embaixadora do FreeTheWork no Brasil.

Entre as agências que mais orçaram com mulheres na Direção, a agência Soko (23%) aparece como 1ª no ranking, seguida pela Publicis (18%) em segundo lugar e a WMcCann (17%) em terceiro. Sobre os segmentos mais produzidos, as categorias mais dirigidas pelas mulheres da pesquisa permanecem inalteradas em relação a 2022, com Beauty/Fashion em primeiro lugar (54,7%) e LifeStyle em segundo (39,6%). Apenas a terceira colocação mudou, que ficou para Storytelling (32,1%). Vale ressaltar que 26% das respondentes afirmaram trabalhar com temáticas relacionadas ao ativismo, diversidade e representatividade, e as outras 74% afirmaram trabalhar com temas aleatórios.

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