É muito interessante perceber como o trabalho de marketing ainda pode gerar necessidades de consumo nos consumidores, apesar do excesso de mensagens publicitárias e, principalmente, com o amplo acesso às informações sobre os produtos e seus reais benefícios.
Recentemente, percebi que o atributo do momento a ser destacado é o carvão ativado. O tal princípio ativo aparece em shampoo, creme dental, espuma de barbear, panela e em mais uma infinidade de produtos disponíveis no mercado. E, afinal, o que faz o carvão ativado?
Para o marketing, certamente, o carvão ativado tem dois grandes efeitos: gerar mais atratividade para um determinado produto, bem como, alavancar as vendas e os preços. No entanto, usar nomenclaturas da moda e os princípios ativos cultuados em outros segmentos da sociedade não é algo tão novo e, volta e meia, as marcas lançam mão dessa estratégia.
Empresas como Polishop, Unilever, P&G e Nívea são referências na utilização desses recursos e fazem com que seus respectivos portfólios tenham sempre alguma novidade para os consumidores ávidos por um modismo. Nenhum problema ou erro nisso, desde que o carvão ativado tenha reais efeitos.
O ponto é entender o quanto esses superlativos ou nomenclaturas da moda são realmente eficientes numa boa estratégia de engajamento dos consumidores com os produtos e as marcas. Afinal, se o creme dental com carvão ativado gerar o mesmo resultado de um similar sem o tal atributo, há uma grande possibilidade do consumidor não efetuar a recompra. O desejo por impulsionar rapidamente as vendas não pode passar por enganar os seus clientes. Afinal, credibilidade ainda é um fator muito importante de escolha e nunca sai de moda, acredite!
Por: Daniel Aguado – Diretor de Marketing do Poliedro Educação
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