Vivemos em um mundo onde a atração visual e o envolvimento sensorial chamam a atenção de forma eficiente. Seja para vender um produto, um serviço ou uma ideia, o design cumpre esse papel de forma brilhante. Já a sua dupla poderosa, a redação, dá o tom e o humor da arte. Tocando o receptor e verbalizando o propósito da marca. O KeyVisual, ou KV, para os íntimos, traz ambos os elementos com clareza para as campanhas. Mas em certos formatos, a redação precisa andar com as próprias pernas.
No digital, abandonamos a repetição de padrões da publicidade tradicional. Com a nova era, evoluímos da internet discada, estamos conectados a qualquer momento e consumimos de uma nova maneira.
Acreditar que o funil de vendas era aquele mesmo citado pela primeira vez por Elias St. Elmo Lewis no final do século XIX (AIDA) é o mesmo que acreditar que a sociedade não mudou em mais de 120 anos. E sabemos que isso não é verdade. Na era digital, cada momento importa. As jornadas não são tão simples. Elas são ziguezagues, não lineares. O olhar para cada peça e cada canal é diferenciado. Existem textos diferentes para momentos e espaços de mídia diferentes. Uma peça deve ser entendida quando exibida sozinha, em qualquer lugar, por diferentes pessoas, com diferentes vivências. Os tempos mudaram, e, com o consumidor podendo ser impactado a qualquer momento, os profissionais de comunicação precisaram adaptar-se aos novos padrões e vencer na economia da atenção, onde a retenção é tão importante quanto a própria informação.
Cada veículo tem seu formato e suas restrições. Existem banners de meia página e banners mobile com apenas alguns centímetros, posts com diversas imagens e anúncios com nada além de texto. Todos eles devem entregar a mensagem com persuasão e proximidade do público-alvo.
Independentemente do formato, toda campanha precisa da hierarquia de informações. Em peças menores, por exemplo, priorizamos o call to action ou o título da campanha. Não adianta querer colocar todas as informações sobre um produto quando elas se tornam ilegíveis. Já em plataformas como o Facebook e o Instagram, nas quais podemos explorar textos fora da imagem, mergulhamos um pouco mais nos benefícios e oportunidades oferecidas.
Para ser bem-sucedida, a performance digital é tão dependente do conteúdo quanto da estratégia de mídia e de todas as operações intermediárias.
O que, como e onde você vai comunicar algo faz toda a diferença para o seu anúncio. Então, por que não recorrer aos especialistas? A redação publicitária, além de expor os atributos de um produto ou serviço, se encarrega de compreender o contexto atual, o momento do receptor e a carga emocional sobre a temática acerca do cliente. Não é só escrever, é fazer com que o receptor da mensagem se sinta atraído, encantado e o mais importante, propenso a comprar a sua ideia.
Para resultados poderosos, é importante que todas as áreas estejam integradas e sincronizadas a todo tempo, como um vídeo de dancinha no Tiktok. Para o time de criação, por exemplo, é essencial que se tenha o conhecimento do histórico – quais são as keywords, resultados dos últimos meses, expectativas do cliente e melhores práticas. Em retorno, diretores de arte e redatores cumprem as expectativas do time, entregando criatividade, design, grafia correta, além dos gatilhos mentais e outras técnicas fisgadoras. Em resumo, convencimento e conceito em todos os meios.
Nenhuma área da Publicidade trabalha sozinha, e nenhuma criação é 100% original. O trabalho dentro e fora da agência é de nutrir uns aos outros com referências, dados e cases. Caminhamos juntos não só no trabalho, mas na excelência. Um texto arrebatador pode estar escondido em um design malfeito. Uma peça espetacular pode nem ser vista se a equipe de mídia não se dedicar ao seu trabalho. Se você quer fazer sozinho, melhor ir buscar outra formação.
Somos uma comunidade de insights que constrói em conjunto as melhores soluções para os nossos clientes.
Já parou para pensar se você integra ou divide os times que trabalham com você? E você os alimenta com dados relevantes da sua área? Finalmente chegamos à conclusão de que a performance digital de um time é feita pelo alinhamento de todas as especialidades. Mídia, estratégia, tecnologia, BI, criação, operações e outras são indispensáveis para que um objetivo seja atendido. Esse é um grande “chama geral” para todo mundo pegar cada job como próprio. Está na hora de mudar a mentalidade de que “o meu tá feito”. Nada está realmente feito até que o serviço esteja 100% entregue.
Se duas cabeças pensam melhor do que uma, imagina o que um time pode fazer. Temos talentos com diferentes skills e experiências e, juntos, eles se tornam o maior asset que uma empresa ou agência podem ter. No final das contas, uma Big Ideia só é realmente grande se feita por pessoas apaixonadas pelo que fazem.
Por Brunna Szigethy, redatora da Convert
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