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Seminifinais femininas do Margaret River Pro são definidas

As semifinalistas da categoria feminina do Margaret River Pro foram definidas neste sábado, que contou com boas ondas de 4-6 pés.

As semifinalistas da categoria feminina do Margaret River Pro foram definidas neste sábado, que contou com boas ondas de 4-6 pés em Main Break e praia lotada em Western, na Austrália. Foi um dia dramático na batalha pelas últimas vagas na elite, que vai permanecer disputando a segunda metade do World Surf League Championship Tour. Tatiana Weston-Webb, vice-campeã mundial, fez os recordes do dia na repescagem, depois perdeu nas oitavas de final, mas está confirmada nas top-10. Cinco brasileiros também passaram pela repescagem e o time masculino da “seleção brasileira” está 100% classificado para a terceira fase. Para eles, a próxima chamada será às 7h15 do domingo na Austrália, 20h15 deste sábado no Brasil, com transmissão ao vivo pelo Globoplay e pelo http://WorldSurfLeague.com.

São vinte surfistas disputando as nove vagas restantes para o grupo dos 22 primeiros colocados no ranking na categoria masculina. Os classificados seguirão competindo no CT na segunda metade da temporada, já com seus nomes garantidos na elite de 2023. Entre esses vinte, cinco estavam na repescagem e todos passaram as suas baterias: os brasileiros Samuel Pupo, Deivid Silva e Jadson André, o português Frederico Morais e o sul-africano Matthew McGillivray.

Jadson André, o mais experiente da seleção brasileira, achou boas direitas para atacar forte de backside e derrotou até a fera, Kelly Slater, para seguir tentando permanecer entre os melhores surfistas do mundo por mais um ano. “Sem dúvidas, eu preciso de um bom resultado aqui para continuar no Tour. É meio impossível não ficar pensando nesse corte, mas parece que minha carreira inteira foi assim, então já sei mais ou menos como lidar com isso”, disse Jadson André. “Não queria estar nesta posição, mas essa é a vida e estou feliz por ter ganhado a bateria surfando bem hoje. O negócio é surfar, tudo é definido na escolha das ondas e o importante é você fazer o seu melhor. Às vezes, seu oponente surfa melhor do que você, às vezes você acha que ganhou a bateria, mas perde. Enfim, essa é a vida e estou muito feliz e grato por estar aqui.”

Jadson chegou em Margaret River dividindo o 28º lugar no ranking com outro brasileiro, Deivid Silva, que também avançou para a terceira fase nesta manhã do sábado, numa dobradinha verde-amarela vencida por Caio Ibelli. Jadson e DVD ganharam três posições e já aparecem empatados em 25º com João Chianca e mais quatro surfistas. Todos tentando entrar no grupo dos 22 primeiros colocados no ranking, que seguirão na elite e já garantidos no CT 2023.

Os outros brasileiros que estão nesta batalha também terão um duro desafio na terceira fase do Margaret River Pro. Na sétima bateria, João Chianca terá um duelo brasileiro com o campeão olímpico Ítalo Ferreira. Chumbinho vem sendo um dos destaques da temporada, especialmente nos confrontos fantásticos que fez com o bicampeão mundial John John Florence, em Pipeline e em Bells Beach. Depois, o potiguar Jadson André volta a encarar Kelly Slater na 13ª bateria e Deivid Silva disputará a última vaga para as oitavas de final com o havaiano Barron Mamiya. Os adversários dos três – Ítalo, Slater e Mamiya – já estão garantidos no G-22, assim como mais três surfistas da seleção brasileira da WSL, o líder do ranking, Filipe Toledo, Caio Ibelli e Miguel Pupo.

Estes três vão enfrentar atletas que estão abaixo da linha de corte e tentam entrar no grupo dos top-22 para permanecerem na elite. Miguel Pupo está na oitava bateria com Owen Wright. Na seguinte, entra Filipe Toledo com a lycra amarela de número 1 do mundo, para defender o título do Margaret River Pro contra outro australiano, Ryan Callinan. E Caio Ibelli faz um duelo luso-brasileiro com Frederico Morais na 11.a bateria.

Enquanto Filipe Toledo segue na busca do bicampeonato em Margaret River, a igualmente vice-campeã mundial Tatiana Weston-Webb, não poderá repetir a dobradinha brasileira no pódio desta etapa no ano passado. Ela até começou muito bem o dia, com seu backside agressivo e vertical fazendo os recordes do Margaret River Pro no segundo confronto deste sábado, em Main Break. A nota 9,17 recebida em sua melhor onda, é a segunda maior do CT 2022 e, os 16,50 pontos da vitória, são a quinta maior somatória do ano.

Nesta bateria de Tatiana pela repescagem, uma jovem novata no CT, deste ano, foi a primeira vítima deste novo corte no meio da temporada, Bettylou Sakura Johnson. Ela acabou eliminada por outra estreante do Havaí que tenta entrar no grupo das top-10 que ficam na elite, Gabriela Bryan. O drama continuou nas oitavas de final, iniciadas após a repescagem masculina. Mais uma havaiana estreante no CT, Luana Silva, saiu da briga na primeira bateria, vencida por Brisa Hennessy.

Já Gabriela Bryan entrou na seguinte, novamente enfrentando Tatiana Weston-Webb, que a tinha derrotado na repescagem. Foi um duelo de poucas ondas e a brasileira só conseguiu surfar uma boa, que valeu nota 6,00. A havaiana teve mais sorte e seguiu na briga por uma vaga no G-10, ganhando por uma pequena diferença de 11,30 a 10,93 pontos, somando notas 5,93 e 5,37, contra 6,00 e 4,93 da brasileira.

O Margaret River Pro tem prazo até o dia 4 de maio para fechar esta quinta etapa do World Surf League Championship Tour 2022 na Austrália. O evento pode ser assistido ao vivo pelo http://WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e YouTube da WSL, com transmissão especial no Brasil pelo Globoplay e, a partir das quartas de final, pelo canal SporTV. A primeira chamada para a terceira fase masculina será às 7h15 do domingo, em Western Australia, 20h15 deste sábado no fuso de Brasília.

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