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Estudo da F.biz aponta nova jornada de compra do consumidor em quarentena

Estudo aponta pequenos mercados, quitandas e app de delivery como destaque na quarentena.

A mudança de hábito imposta pela quarentena se reflete, principalmente, na hora do consumo. Segundo estudo “A Nova Jornada de Compra: comportamento de compras em tempo de COVID-19”,  feito pelo time de Insights da agência F.biz, as compras que antes partiam do trabalho ou do deslocamento, agora começam da residência do consumidor.

“Antes da pandemia, havia três principais motivações para compras: necessidade, desejo e conveniência. Hoje, com a quarentena, os gatilhos de consumo são: isolamento, medo de escassez e fake news. Assim, este caminho ao supermercado que era linear, agora é múltiplo e complexo”, explica Guilherme Paiola, gerente de Analytics e Insights da F.biz.

De acordo com o estudo, o consumidor passou a se planejar melhor, além de buscar praticidade e proteção a sua saúde,  Assim, minimercados, quitandas de bairro e aplicativos de delivery ganham uma grande relevância, já que são maneiras rápidas de fazer compras, com menor exposição do consumidor,

Delivery:

Os dados apontam que os aplicativos de entregas deixaram de ser usados majoritariamente aos finais de semana para a compra de refeições prontas, para a compra diária de itens básicos.

“Dada a adesão à quarentena, o ponto de origem da jornada de compra passa a ser a residência do consumidor, o que diminui consideravelmente as compras de oportunidade ou por impulso. Por isso, cresce a procura por aplicativos de entrega, que já registram o aumento da demanda, por compras de itens de primeira necessidade”, comenta Amanda Gasperini, diretora de Data Intelligence & Insights da F.biz.

Solidariedade:

A fim de ajudar os idosos- um dos principais grupos de risco- os mais jovens estão tomando a inciativa das compras e procuram nas intermediações da residência os locais para consumo. Assim, o supermercado que era o principal destino de 7 em cada 10 brasileiros, passa a ser substituído por pequenos comércios de bairro e por aplicativos de delivery.