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A live (ainda) tá ON, por Andrea Carril

A live (ainda) tá ON, por Andrea Carril

As lives, como nós conhecemos hoje por causa da pandemia da Covid-19, continuam sendo o tema do momento. Foi uma forma que as empresas e marcas encontraram de se conectarem com seus públicos, já que os eventos presenciais, em sua forma tradicional não eram (e ainda não são) possíveis. Elas estão fazendo tão parte do dia a dia que os clientes estão incluindo cada vez mais esta estratégia em seus briefings. Lives diferenciadas, com novas possibilidades? Temos? Sim!

No entanto, as lives já eram utilizadas antes. Muitos eventos presenciais eram veiculados ao vivo, via streaming. Estavam inseridas em toda a programação, como forma de atingir novos canais e outros públicos. A diferença é que a live ficou tão ON com a pandemia, que ganhou toda uma notoriedade e, sem dúvida, precisou ser ressignificada.

No meio de um mar de lives acontecendo todos os dias na maioria dos perfis que você segue nas mídias sociais ou nos convites que chegam em sua caixa de email ou WhatsApp, como fazer uma live atrativa e que seja, principalmente, diferenciada? Como CEO de uma agência que constrói histórias e cria experiências, faço uma provocação que me move todos os dias: apostar em uma live profissionalizada ou em uma live “home made”?

Minha recomendação aos clientes é sempre dar um tom profissionalizado. Lives todos podem fazer, mas lives de qualidade não são para todos. Estas são lives de sucesso. O cuidado aos detalhes neste momento faz toda a diferença e é o que vai fazer o público-alvo do seu cliente querer escolher a sua live e não a do concorrente.

As lives profissionalizadas contam com control rooms, estúdio, time capacitado, enfim, toda uma tecnologia de produção por trás que garante que ela seja bem feita. Com toda esta estrutura, é possível agregar mestre de cerimônias, executivos, conteúdos diferenciados, diversificação de telas, vinhetas etc. É praticamente um evento, só que adaptado nos moldes atuais, com um toque de digital, tecnologia, inovação e, claro, emoção e criatividade.

No fim das contas, não queremos só garantir a melhor experiência para nossos clientes, mas também que os públicos deles recebam a mensagem da melhor forma possível.

Para se ter uma ideia da capacidade que uma live profissionalizada tem, é possível personalizar nas mesas controladoras toda a programação e incluir o palestrante/porta-voz neste contexto. Temos fundo preto com meu logo? Temos o tema da live inserido no espaço? Temos. É um mar de possibilidades!

Já a transmissão da live é um caso à parte. Ninguém quer uma live perfeita nos bastidores, mas com problemas na hora de transmitir. Para isso, usa-se muito o sistema OBS, que garante em estúdio um sistema preciso para garantir um conteúdo fluido, sem surpresas. Todas as etapas devem ser cuidadosamente pensadas. É preciso ter backup, é preciso não sobrecarregar nenhum software, é preciso ter planos A, B e C. Por quê? Para uma live de sucesso, temos que garantir que ela não saia do ar e que não tenha instabilidade.

Costumo dizer que os espectadores assistem às lives, sejam elas abertas ou para um público fechado, como se fossem programas de TV. Por isso, é uma preocupação das agências que as produzem, que façam de forma a prender a atenção de quem assiste. É uma briga de audiência, em novos formatos de mídia, em tempos de pandemia.  O objetivo é mantê-lo conectado. Quanto mais, melhor.

Além de toda a tecnologia aplicada, outro desafio é posto à mesa: como interagir com esses públicos da melhor forma? Qual estratégia recomendar ao seu cliente?

Fazer um quiz, trazer QR code, gifs animados, entre outros recursos para estimular toda e qualquer interação com o público da live são necessários. O momento não é de uma única voz ter espaço e ser ouvida. Queremos falar para um consumidor, que também tem o direito (e quer) falar, quer ter a palavra, quer se comunicar e se manifestar. Estamos em uma era de muitas vozes.

E para que ele interage da melhor forma, o alinhamento das informações que são passadas em uma live é fundamental. Ter isto planejado, cronometrado e, claro, com um bom sinal, faz toda a diferença.

Eu vejo as lives cada vez mais em movimentos híbridos, ou seja, lives com eventos, eventos dentro de lives e vice versa. O grande desafio para as agências como a minha é dar valor para algo que ganhou o dia a dia das pessoas e que já fazem parte deste “novo normal”. Então como ressignificar e transformá-la em uma estratégia diferenciada e, principalmente, assertiva para o cliente?

Eu diria que é uma pitada de emoção, razão, criatividade com toques de tecnologia, equipe qualificada, um excelente sinal de internet para entregar um resultado que deve ser uma experiência única e diferenciada. Para ambos. Cliente e público.

Isolamento social e Covid-19? Deus me live!

Por Andrea Carril, CEO da agência People

 

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