JOHNSON’S lança a linha Blackinho Poderoso, voltada aos cuidados com os cabelos crespos, pensada para os fios de curvatura 3B a 4C. Com três novos produtos, Blackinho Poderoso tem a missão de mudar o início da história de muitas crianças de cabelos crespos por meio da construção de um olhar de empoderamento e cuidado.
A marca realizou uma pesquisa, em parceria com o Estúdio Nina, que revelou que 78% das crianças que gostam de seus cabelos se sentem mais felizes e amadas e que 77% dos pais entrevistados querem que seus filhos tenham orgulho de sua negritude. Foram realizadas 404 entrevistas com homens e mulheres, acima de 18 anos, negros e em todas as regiões do país.
A pesquisa ressalta que, se para uma pessoa branca o cabelo é uma expressão individual, para o negro o cabelo é um marcador social e uma forte marca identitária.
Diante deste cenário, a Johnson´s criou a linha e uma campanha idealizada pela agência SUNO, que traz mais uma vez traz um jingle que promete ficar na memória dos consumidores e virar trilha de banhos divertidos e potencializadores da autoestima.
A assinatura “Para crespinhos crescerem ainda mais potentes” reitera o compromisso da marca com a infância e o protagonismo aos pequenos que já nascem poderosos e podem ficar ainda mais.
Toda a linha de produtos é resultado da cocriação com mais de 4 mil consumidores e de muita escuta e estudo em parceria com consultorias especializadas. Durante esse período, a marca realizou entrevistas com cabeleireiros, especialistas e pais e mães de crianças entre 3 e 6 anos, que apontaram o desejo de que os cabelos das crianças fiquem hidratados, leves e soltinhos.
O resultado foi o desenvolvimento de uma linha completa e exclusiva para cabelos crespos que é composta por: shampoo de 400ml que limpa sem ressecar, condicionador com efeito máscara de 380ml que hidrata e desembaraça, e creme para pentear de 200ml. Todos são enriquecidos com óleo de coco e oferecem dez benefícios como limpar, desembaraçar, hidratar, tratar e definir os fios. A nova linha Blackinho Poderoso já está disponível em todo o país.
Hoje, quem são as cuidadoras dessas crianças?
O perfil dos cuidadores reproduz o perfil populacional brasileiro, exceto pela presença maior de mulheres, o que se explica por elas ainda serem as principais cuidadoras. Com uma média de 33 anos, 69% não possuem letramento racial e são pertencentes à classe C2.
A pesquisa revela também que existe uma predominância da presença de mães e tias, respectivamente com 28% e 26% entre os principais cuidadores, e que normalmente a tarefa do cuidado com os cabelos crespos das crianças é dividida entre duas pessoas, e apenas 15% desempenham essa tarefa sozinho. Em média, as cuidadoras dedicam quatro dias da semana aos cuidados com o cabelo das crianças negras.
Impacto na criança e na cuidadora
Cuidar do cabelo impacta de forma positiva essa criança, ao proporcionar alegria, orgulho e autoestima, além de contribuir para a reversão dos impactos negativos do racismo presentes no seu dia a dia, o que justifica os receios apresentados na pesquisa.
47% dos entrevistados temem que a criança se sinta feia ou rejeitada pelos colegas em função do cabelo, 44% que sintam vergonha e 39% têm medo de que a criança acredite que não será admirada ou aceita com seu cabelo natural. Esses receios são ainda maiores entre os entrevistados com letramento racial.
A pesquisa amplia ainda a discussão e revela que muitas cuidadoras vivenciaram traumas relacionados ao próprio cabelo durante a infância, como por exemplo: 58% afirmam que cresceram pensando que cabelo “bom” era liso e, também, não querem que seus filhos pensem da mesma forma – e mostra que esse cuidado com as crianças têm um impacto direto sobre si próprios, atuando na superação destes traumas e negações.
54% dos entrevistados tiveram que aprender a aceitar seus próprios cabelos porque querem que a criança aceite o dela, e o mesmo percentual de entrevistados não querem que seus filhos passem pelo que passaram quando eram crianças e cuidavam de seus fios.
Nessa mesma linha, 58% afirmam ainda que cresceram pensando que cabelo “bom” era liso e, também, não querem que seus filhos pensem da mesma forma. Apesar dos dados apresentarem de forma tão direta a relação dos fios crespos a tantos estigmas e dificuldades sociais, a pesquisa é muito positiva ao apontar que essa é a primeira geração de crianças que conhece e valoriza seus próprios cabelos.
Em relação ao momento de cuidar dos cabelos, a pesquisa evidencia as verdadeiras dificuldades desse processo, que deve-se, principalmente, à falta de produtos para esse público e não a dificuldade relacionada ao próprio cabelo, o que reforça ainda mais a importância de uma linha especificamente formulada para fios 3B a 4C.
Confira entrevistas com: Bertha Fernandes Kowalczyk – Gerente das marcas de cuidados infantis da Johnson & Johnson Consumer Health
Maíra Azevedo – @TiaMaOficial
Carolina Campos – Cofundadora do Estúdio Nina
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