2022 foi um ano desafiador e cheio de conquistas para a TIM. A marca reforçou sua infraestrutura para que seus clientes tenham a melhor experiência, apostou em diversas campanhas e ativações de marketing. O Marcas pelo Mundo conversou com Fabio Avellar, CRO (Chief Revenue Officer) da TIM, que comanda áreas core da operadora – como marketing, vendas e atendimento ao cliente.
O executivo contou sobre os desafios para o final de 2022, as principais conquistas, expectativas para 2023 e como não abre mão do protagonismo no país, conquistado não só através da cobertura em 100% dos municípios brasileiros, do lançamento do 5G e de experiências diferenciadas para os consumidores, como também para o público B2B, inclusive por meio da liderança do agro business com mais de 12 milhões de hectares cobertos.
O que te fez brilhar os olhos logo quando chegou à TIM Brasil?
Cheguei na TIM Brasil há cinco meses, depois de alguns anos de experiência no mercado de telefonia em outras operadoras. O que me fez brilhar os olhos na TIM Brasil é o propósito da companhia, de evoluir com coragem, transformando a tecnologia em liberdade. Isto é muito rico, poder garantir a evolução contínua tecnológica e ver esta evolução refletida em nossa liderança na cobertura móvel no Brasil, do protagonismo do 5G nos últimos meses. No final das contas, a TIM não desiste de buscar e de defender diversos aspectos em ESG e em territórios como a música. Neste ano de 2022, colocamos a tecnologia 5G à disposição do público do Rock in Rio e do TIM Music Rio, onde dezenas de milhares de pessoas tiveram acesso gratuito aos shows. O propósito da empresa é muito engajador, seja para os executivos que fazem parte, seja para nossos clientes finais B2C e B2B.
Quais foram os desafios e as principais conquistas e lançamentos?
Vejo na TIM a possibilidade de transformar o segmento de telefonia no Brasil. Lançamos o 5G de forma agressiva no país, somos a única operadora a ter 100% dos bairros cobertos das principais capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, além de Curitiba, Recife e outras capitais. Em números, nós temos 3 mil antenas de 5G, enquanto as concorrentes têm, somadas, um número menor.
Nós nos desafiamos de forma muito corajosa este ano a entregar experiências surpreendentes 5G – no Rock in Rio, por exemplo, para um público médio diário de 100 mil pessoas, durante todos os sete dias de festival, os consumidores puderam usar esta tecnologia para fazer lives com seus colegas ou compartilhar vídeos por WhatsApp. No estante, ativações proporcionaram uma experiência única de realidade aumentada e realidade virtual também.
Lançamos no Maracanã o primeiro estádio 5G do Brasil, através da campanha Maracanã 5G. O estádio tem hoje um público de aproximadamente 70 mil pessoas por jogo. O torcedor que estiver por lá nos próximos meses vai ter oportunidade de navegar com 5G da TIM – que é uma velocidade em torno de cem vezes maior que a 4G. Lembrando que tipicamente em estádios de futebol ou em shows de música, com grande público de pessoas, outras empresas de telefonia não pegam 4G ou 5G.
Até o dia 31 de Dezembro deste ano, vamos ser a primeira e única operadora a cobrir 100% dos municípios brasileiros. Então, nossa meta é altíssima para 2023. Faremos coisas igualmente corajosas, disruptivas, tanto para os clientes individuais, como para empresas.
Para os clientes B2B, a TIM lançou o primeiro porto 5G do Brasil (Porto de Santos). A Brasil Terminal Portuários, a BTP, opera o terminal de contêineres neste local e fizemos parceria com eles para cobrir com uma rede privativa de 5G, onde vão buscar soluções não só de automação dos guindastes, mas também de conectividade das equipes. Lançamos parcerias que impactam não só os cidadãos brasileiros como também as empresas, acelerando a economia daqui para frente.
E para o marketing, quais são as estratégias para 2023?
Não posso dar detalhes, mas adianto que faremos ações inovadoras como fizemos nos últimos meses. Por exemplo, dois meses atrás fomos a única operadora a ter Amazom Prime para cliente pré-pago. Somos a única e primeira operadora a ter Apple Music na América Latina. Eu diria que continuaremos nessa linha. Já para o primeiro trimestre de 2023 teremos lançamentos importantes para todos os nossos consumidores. Vale dizer que este ano para clientes TIM Black e TIM Black Família, lançamos o TIM Flight, onde podiam fazer uso da rede dentro dos voos domésticos ou internacionais da Gol e Latam.
A música continua sendo um pilar da companhia?
Sim. Não abrimos mão. Patrocinamos este ano o Rock In Rio, além do TIM Music Noites Cariocas no Rio de Janeiro, um evento bacana para a cidade, o TIM Music Rio, TIM Music Mulheres Positivas, ou seja, fizemos vários grandes festivais e para o ano que vem continuaremos nesta linha musical.
Noites Cariocas podem ser transformadas em Noites Paulistas, por exemplo?
Sim, o Noites Cariocas pode ser transformado em Noites Paulistas. Já estamos pensando e discutindo nossos eventos em São Paulo, onde não renunciamos à nossa liderança e protagonismo.
Como você vê o olhar da TIM para o Marketing?
As áreas de marketing e vendas são muito importantes para a companhia, porque o público consumidor B2B olha muito para isso, não como uma ótica de tecnologia, mas como uma ótica de experiência. No final da linha, as pessoas estão pouco preocupadas se pega 2G, 3G, 4G, mas sim querem uma experiência boa no celular, ao falar ou navegar na internet.
Todo mundo entende que a área do marketing é muito relevante, é quem vende e tangibiliza as experiências para o público consumidor. Por isso, nosso foco está na disrupção, na inovação. É uma área central, para transformar, na linha do nosso propósito, tecnologia em liberdade.
E as agências?
Para 2023 permaneceremos com a BETC Havas, tanto no físico quanto no digital. São nossos parceiros prioritários, conhecem e compartilham do nosso propósito.
O Brasil é um mercado estratégico para a empresa?
A TIM Brasil é super relevante para a Telecom Itália. Somos responsáveis em torno de 30% do EBITDA, ou seja, somos vitais para o crescimento da companhia. Há uma aposta gigante da companhia global no Brasil.
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