Erling Haaland, um dos atacantes mais temidos do futebol mundial, não é apenas ídolo dos torcedores do Manchester City, ele também desperta a ira dos adversários, que buscam incessantemente sua revanche. Essa dualidade entre amor e ódio se tornou a base criativa da campanha “Haaland Payback Time”, desenvolvida pela DAVID Nova York para celebrar os 11 anos do game Clash of Clans, da Supercell, e que faturou o cobiçado Grand Prix da categoria Entertainment Lions for Sport no Cannes Lions 2025.
O ponto de partida da campanha foi a conexão real e pessoal do atleta com o jogo: Haaland é fã de Clash of Clans desde os dez anos de idade. A agência aproveitou essa afinidade para convidá-lo a construir sua própria vila dentro do universo digital do game. O diferencial? Essa vila, construída por Haaland ao longo dos anos no jogo, tornou-se o alvo de uma competição global: fãs e haters foram desafiados a invadir, destruir e saquear a cidade virtual do craque, em uma missão coletiva que estimulava o engajamento e uma experiência participativa inédita.
A campanha, que integrava mídia out-of-home, digital e ativação em tempo real, apostou numa comunicação ousada. Outdoors estrategicamente posicionados próximos a estádios rivais do Manchester City (clube do Haaland) convidavam torcedores a literalmente roubar seu ouro: “Steal his gold!”, estimulando a competição e a interação dos fãs tanto no mundo físico quanto no digital. Ex-jogadores e goleiros que já enfrentaram o atacante também participaram da campanha, protagonizando vídeos onde incentivavam o público a “se vingar” do craque nos campos virtuais.
A repercussão ganhou reforço de peso com transmissões ao vivo na ESPN e cobertura em veículos internacionais como The New York Times, ampliando o alcance para além do nicho gamer e alcançando torcedores de futebol e entusiastas de cultura pop ao redor do mundo. Durante essas transmissões, Haaland interagia em tempo real com os fãs, reagindo às invasões e ataques à sua vila, criando um diálogo genuíno e empolgante que transformou a campanha em um verdadeiro espetáculo multimídia.
Segundo Andre Toledo, Chief Creative Officer da David Nova York, a campanha foi muito além da simples inserção de um jogador em um jogo: “Essa ação se baseou em construir algo autêntico em torno de um fã verdadeiro, que joga Clash of Clans desde criança. Usamos o momento forte da temporada de futebol e a enorme visibilidade de Haaland para criar uma dinâmica em que até os críticos do jogador tinham motivos para se engajar, destruindo sua vila e se tornando parte da história.”
A proposta central explorou o espírito competitivo e as emoções extremas do esporte: Haaland, retratado como um personagem que sofreu derrotas dentro do jogo, retorna para buscar sua vingança: o “payback time”. Essa história foi contada através de trailers cinematográficos, teasers para redes sociais e ativações com influenciadores, mas o destaque ficou mesmo para a integração do jogador no próprio app, onde ele se tornou um herói utilizável, criando uma conexão inédita entre marca e gameplay.
O impacto da ação foi enorme: houve um engajamento massivo dos jogadores, com intensa movimentação nas redes sociais, viralização em plataformas como TikTok, Instagram e X, além de ampla cobertura em veículos especializados de games e esportes. A campanha transformou Clash of Clans em um fenômeno cultural, reforçando sua relevância mesmo 11 anos após seu lançamento. Confira o case:
Outro destaque da campanha é a presença marcante de talentos brasileiros na equipe criativa e executiva do projeto, como Sylvia Panico (Global COO), Paula Vampre (Global CSO), Sandra Azedo (Global PR Director) e Pedro Sattin (Diretor de Criação), mostrando a força do mercado nacional em produções globais de alto impacto.
A cobertura do Marcas pelo Mundo em Cannes tem o patrocínio de Lew’Lara/TBWA, Artplan, JNTO, Central de Outdoor e Vox Haus.
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