Ao mergulhar nos vencedores do Festival de Criatividade Cannes Lions, que aconteceu no mês de junho, um case em particular saltou aos olhos: o Grand Prix em Design, ‘Captions With Intent’ (Legendas com Intenção). Uma verdadeira aula de inovação em acessibilidade e design!
Desenvolvido pela Netflix em parceria com a Deaf Design, ‘Captions With Intent’ (assista aqui) nasceu de um problema crucial: legendas e Closed Caption (CC) tradicionais focam no diálogo, mas a experiência sonora de um filme vai muito além das palavras. Sons ambientes, trilha sonora, e a forma como o som é entregue são cruciais para a imersão da comunidade surda. Legendas limitadas como [Música dramática] não traduzem essa riqueza.
A solução? Uma revolução visual para o som. O projeto usa:
Tipografia Variada: Tamanho, peso e estilo da fonte para indicar intensidade e tom (um grito com fonte ‘agitada’, um sussurro delicado).
Cores Intencionais: Diferenciam vozes e naturezas do som.
Posicionamento na Tela: Legendas que se movem para indicar a direção do som.
Animações Sincronizadas: Elementos visuais sutis que acompanham os efeitos sonoros.
Para a comunidade surda, isso significa uma experiência de conteúdo muito mais imersiva, rica e emocionalmente conectada. Este case demonstra que a acessibilidade não é apenas uma obrigação técnica, mas uma oportunidade para a inovação em design e para aprimorar a experiência de todos, transformando legendas em um elemento narrativo por si só.
Na XR EXTREME REACH, acreditamos firmemente que a acessibilidade vai muito além da conformidade legal. Assim como a Netflix, buscamos garantir que cada mensagem, emoção e nuance do seu conteúdo seja plenamente acessível e compreendida por todos. Já oferecemos aos nossos parceiros comerciais os recursos de Audiodescrição, Closed Caption (com a precisão da estenotipia) e Libras, sempre buscando as melhores práticas e inovações do mercado.
Queremos que sua mensagem alcance e impacte a todos, sem barreiras. Vamos conversar sobre como elevar o nível da sua comunicação inclusiva?
Por Celso Vergeiro, CEO da Extreme Reach Brasil.