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WSL promove ciclo de palestras para surfistas sobre mídias sociais

A WSL Latin America promoveu em fevereiro, na busca constante pela capacitação de seus atletas, o "Social Media Training de 2022".

A World Surf League – WSL Latin America promoveu em fevereiro, na busca constante pela capacitação de seus atletas, o “Social Media Training de 2022”, evento que teve mais de três horas de duração. Com palestras ministradas por executivos do Instagram, TikTok e YouTube, foram passadas aos surfistas profissionais diversas dicas preciosas para que aumentem o retorno que eles obtêm nas mídias sociais e também para que aprendam novas estratégias de engajamento de seus posts, criem mais visibilidade e, assim, possam traçar novos horizontes para as suas carreiras.

“O evento foi excelente, com participação de atletas de diferentes países da América Latina e Estados Unidos, que tiveram uma chance de ouro de ouvir profissionais que cuidam das principais plataformas de entretenimento e de redes sociais do mundo inteiro, para conhecerem mais as ferramentas de gestão e melhorarem resultados de seus conteúdos e, com isso obterem mais audiência”, afirma Ivan Martinho, CEO da WSL Latin America. “Aos atletas esse aprendizado é de extrema importância, sobretudo para captar patrocinadores, que estão de olho no surfe. E nesse universo, o principal foco está nos resultados das postagens, as métricas”, completa.

O training, em português com opção de áudio em espanhol, começou sobre o TikTok, com dicas importantes: os vídeos devem ser verticais e é bom criar templates para ocuparem os espaços vazios da tela. Também é aconselhável a todos pesquisarem bastante no TikTok, pois há muitas ferramentas criativas, desde recursos avançados de edição até efeitos filtros, strickers e sons. Ainda entre as informações do workshop, foi possível aprender as cinco principais telas do TikTok: Início, Descobrir, Criação, Canal de Entrada e Perfil. A importância da criação de hashtags (uns 3 nomes), que se deve publicar vídeos constantemente, ser objetivo nas legendas (150 caracteres), e que é possível escrever no vídeo e programar posts (desktop), também, foram alguns dos pontos abordados.

Já em sua apresentação, Victor Machado, Gerente de Parcerias de Esporte do YouTube, mostrou a potência dessa plataforma atualmente: tem mais de 2 bilhões de usuários/mês e 1 bilhão de horas assistidas em vídeo por dia. 97% da internet passa pelo YouTube, que é o segundo mecanismo mais usado de pesquisa no mundo. “Antes de criar um canal no YouTube deve-se pensar em quais mensagens quer passar, que conhecimentos ou experiências quer compartilhar. Trazendo para a realidade aqui desse grupo, o mais óbvio parece ser a publicação de vídeos dos surfistas no mar, mas não necessariamente isso é o que vai promover maior engajamento. A vida em família, vlog do seu dia a dia, culinária, gaming… Cada atleta tem uma história única e genuína para contar”, disse o executivo, dando exemplo do ator Will Smith, que na plataforma conta sobre sua vida pessoal e nada de sua carreira como ator: https://www.youtube.com/watch?v=WFknCgyJOI4&feature=youtu.be.

Não menos importante, segundo ele, é a cadência da publicação. “Ter uma grade de conteúdo clara vai ajudar a criar o hábito na sua audiência. Antes de criar o seu canal, tenha um acervo já produzido que te dê segurança de manter uma cadência”, afirmou. O YouTube, conforme explicou, tem três classificações de conteúdos: Help, constante focado em perguntas e interesses de uma audiência mais ampla; Hub, vídeos programados com regularidade/formatos que fazem os seus espectadores voltarem; e Hero/Inovação, sazonal de larga escala que atrai novas audiências ao canal. “Agora a provocação que fica é como cada um dos atletas quer se relacionar com sua comunidade. Por exemplo, Neymar faz sucesso no Youtube falando sobre game. Já no surfe, o Ítalo Ferreira (campeão mundial 2019 e medalhista olímpico) tem grande potencial para crescer”, conta Machado.

Com relação à média de tempo, Victor Machado apontou que vídeos de no máximo 60 segundos cresceram muito nos últimos tempos. “Não existe uma receita de bolo que vai garantir o seu sucesso. Não adianta ficar publicando vídeos longos de 15 ou 20 minutos se a sua retenção média é de dois minutos. Temos casos de sucesso em todos os formatos e vemos uma aceleração do consumo de YouTube Shorts, vídeos de até 60 segundos. O importante sempre será testar, analisar e aprender, com os dados do YouTube Studio, como a sua audiência está reagindo às suas publicações. Dia, hora, formato, tema… Esteja preparado para aprender e se adaptar. ”

Na vez de Felipe Kozlowski, Head of Partnerships do Instagram há sete anos e que já cuidou do Facebook, os participantes se animaram ainda mais, pois trata-se da plataforma mais utilizada pelos atletas. “O Instagram está em constante evolução”, conta Kozlowski. “Trata-se de uma plataforma holística, com várias superfícies: Feed/fotos e vídeos, Stories, Live e Reels (a mais nova). O vídeo é o formato principal hoje e o Reels, criado recentemente, é a superfície que mais alcança audiência, porque não é conectada com a conta, quer dizer, pessoas que não seguem também têm acesso. Já a Live é a que mais conecta com a audiência, porque é em tempo real e pode perpetuar no vídeo. Todas as superfícies estão conectadas”, explica.

Entre as muitas dicas de Kozlowski estão: melhor usar formato vertical no Feed, sempre colocar Hashtags (que muitos seguem) e localização, usar carrosséis (ao menos uma vez por semana) para ter mais engajamento na publicação, interagir com os comentários, e em vídeos prender a atenção do espectador nos três primeiros segundos. Também falou sobre as durações: Reels podem ter 15, 30 ou 60 segundos; vídeos até 1 hora e as Lives até 4 horas.

Ele contou a todos a novidade de que hoje o Instagram tem uma ferramenta de monetização com Selos para os criadores de conteúdo. “Ao abrir uma Live, as pessoas podem comprar selos de vários preços para o usuário, cujo valor pode ser resgatado quando acumular 100 dólares”. Uma das mensagens interessantes do especialista sobre os atletas e as redes sociais: “Sobretudo pelo fato da vida de atleta ser bem movimentada e sem tempo, é que ele tem que se sentir bem ao postar, curtir fazê-lo”.

Sobre os conteúdos pagos, também, dá uma dica: O ideal é fazer um post patrocinado por semana e um orgânico para atrair mais interesse. E vale sempre testar para saber o que dá mais certo, pois cada caso é um caso. As palestras foram assistidas por atletas do Championship Tour — CT, dos Challenger Series e dos Qualifying Series, entre outros, e profissionais ligados ao surfe, que fizeram perguntas ao final de cada apresentação.

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