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Cabaret Studio desbrava a Inteligência Artificial na trilha do curta “Tom”, de Judith Belfer

A Cabaret Studio já está aderindo ferramentas de IA na criação de trilhas, trazendo um olhar promissor para o recurso.

A Cabaret Studio já está aderindo ferramentas de IA na criação de trilhas, trazendo um olhar promissor para o recurso. Com uma trajetória marcada por colaborações com agências renomadas, a produtora conquistou um espaço de destaque no mercado com potencial na agilidade e qualidade de produção e, agora, explora novas tecnologias visando aprimorar os resultados.

A produtora embarcou recentemente no projeto do curta “Tom”, dirigido por Judith Belfer, do gênero fantasia, com imagens e trilha geradas em IA, que mostra a procura de um garoto por um item valioso que ele perdeu. “Esse roteiro esteve na minha cabeça por muito tempo, mas nunca consegui os meios para realizá-lo. Foi quando comecei a estudar os recursos da inteligência artificial e decidi fazer um experimento, que se tornou esse curta. A IA vem se tornando parte do nosso dia a dia e precisamos estar atentos para lidar com ela da melhor maneira. O trabalho da trilha foi essencial para dar força para a peça e foi toda elaborada em IA”, explica Judith.

Cayto destaca que o uso da IA no curta não só exigiu uma adaptação rápida às novas ferramentas, mas também proporcionou um novo patamar de criatividade e inovação para a equipe da Cabaret. “Foi um desafio e uma experiência completamente nova, tentamos seguir a linguagem que a Judith imprimiu na imagem e puxamos essa ideia para o som. Nunca fizemos algo parecido, foi um desafio. Tivemos que aprender a trabalhar com novos softwares e plataformas, mas ficamos muito felizes com o resultado”, conta.

De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Research and Markets, a tendência da IA na produção musical está em ascensão. Aproximadamente 60% das produtoras de áudio relatam que já estão utilizando algum tipo de tecnologia de IA em seus processos de criação. “Ela é capaz de potencializar o uso do tempo dos maestros, um bem muito valioso num mercado publicitário com margens cada vez menores de cronograma e pré-produção”. No entanto, Cayto traz ressalvas: “Do ponto de vista de geração de sons, a IA ainda peca bastante na síntese de elementos mais expressivos ou de timbres complexos. Mas acreditamos que em pouco tempo isso vai mudar de forma considerável e passar a tender também para o lado da praticidade”.

A Cabaret enxerga que a evolução da IA cria uma quebra de paradigmas em relação à criação de mídias, mas chama atenção para a regulamentação. “A discussão sobre autenticidade e o mérito artístico e criativo no âmbito musical está em pleno curso, com muito chão pela frente. Acreditamos que artisticamente e profissionalmente é necessária uma discussão sobre regulamentação. O trabalho dos compositores continuará sendo valorizado tanto pelo lado técnico quanto pelo lado criativo e humano, mas deve ser protegido e fomentado por legislações que separem essa atividade da criação exclusiva por IA”, argumentou Cayto.

Apesar do alerta, a produtora entende a capacidade positiva de democratização que o uso da IA tem, permitindo a usuários sem treinamento técnico, uma forma de expressão musical com composições complexas, vocais e letras. A Cabaret Studio exemplifica como a inovação tecnológica pode ser integrada ao talento e à criatividade humana na produção sonora: “O essencial é estabelecer os limites da utilização da IA e manter um diálogo aberto com agências e clientes sobre a ferramenta. O olhar humano da produção sonora permeia todas as etapas da criação audiovisual publicitária. A sensibilidade, experiência e conhecimento humanos são essenciais para o produto final: coeso, impactante e, acima de tudo, original de cada projeto.”

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