Baboo Matsusaki, profissional com uma trajetória de 18 anos dedicada à animação digital, com direito a uma indicação ao Oscar de melhor animação em 2016 (por “O Menino e o Mundo”), lança a produtora Hilda, com operações em São Paulo e em Faro (Portugal) e 100% focada em animação digital.
Nessa área, a diretora de animação possui uma longa lista de obras produzidas para grandes marcas e uma filosofia de trabalho totalmente voltada à diversidade e inclusão. A equipe conta com Leticia Mello no atendimento e os diretores Paulo Henrique (animação 2D), Isabella Papa (animação 3D) e Tom Stracke (generalista 3D), além de um time de mais 10 pessoas, majoritariamente formado por mulheres e profissionais LGBTQIAP+, de diversas origens étnicas. “Nosso objetivo é ser uma empresa diversa, onde todos são respeitados e as necessidades dos funcionários são priorizadas”, explica a fundadora e diretora executiva da Hilda. Vale destacar que o modelo de trabalho será essencialmente remoto.
Como exemplo de trabalhos realizados a partir desse posicionamento podem ser citados os pacotes gráficos produzidos para séries em grandes plataformas de streaming (Netflix, Discovery+, Disney+, HBOMax), além de trabalhos selecionados para exibição no Festival de Sundance e curtas-metragens exibidos em festivais nos Estados Unidos, Austrália e China. A militância no movimento LGBTQIAP+ é parte importante na vida de Baboo Matsusaki. Assumidamente lésbica há mais de 20 anos, ela afirma que o apoio à causa é parte integrante de seus empreendimentos. Além de projetos autorais, ela assina séries infantis, documentários e animações de cunho corporativo, como cursos de consultorias LGBTQIAP+ que oferecem aulas para grandes empresas sobre recrutamento de mão-de-obra diversificada.
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