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Plataforma de NFTs ecológicos “Os Greenies” surge para estimular o reflorestamento

A plataforma Os Greenies surge com o objetivo de lançar luzes sobre a importância da recuperação da vegetação nativa.

Recuperar florestas, matas e diversos biomas do território nacional é um compromisso assumido pelo Brasil, um dos países signatários do Acordo de Paris. Mas a preservação do verde e o plantio de árvores em áreas em restauração são temas que envolvem mais do que a comunidade científica, os governos e ativistas. Elas estão conquistando cada vez mais atenção do mundo corporativo e da sociedade. Se de um lado a agenda ESG, que tem a sustentabilidade como um de seus pilares, vem ganhando força nas empresas, por outro, na população cresce a preocupação com as mudanças climáticas. Um estudo recente do Datafolha revelou que nove entre dez brasileiros acreditam que vão sofrer impactos na vida pessoal com as alterações do clima.

A plataforma Os Greenies, que vende arte digital no formato de NFT atrelada ao plantio de um milhão de árvores na Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos do mundo, surge com o objetivo de lançar luzes sobre a importância da recuperação da vegetação nativa e fornecer um facilitador tecnológico para quem tem interesse em investir no reflorestamento e compensar a pegada de carbono.

O projeto foi criado por um grupo formado por oito profissionais de áreas como artes, publicidade, tecnologia, esportes e economia verde que têm o plano de impactar positivamente o planeta. A proposta nasceu do encontro de ideias que visavam utilizar a web3 como meio de levantar recursos para plantar árvores. Com isso, os fundadores pretendem mostrar também que é possível aliar propósito e blockchain, oferecendo ao mercado um NFT do bem.

A plataforma tem uma coleção de 5005 artes digitais, geradas em um processo que inclui a IA generativa. Os valores dos NFTs, à venda tanto para pessoa física quanto para empresas, seguem a estimativa de emissão de carbono, um cálculo definido pelo estilo de vida (para aquisições individuais) ou pelo tamanho da empresa (para compras corporativas). Cada categoria dos Greenies estipula a quantidade de árvores que será plantada. A compensação é comprovada por meio de certificado, que tem validade de um ano. Três instituições são parceiras dos Greenies: Iniciativa Verde (organização que trabalha com projetos de plantio de árvores), Jundu (empresa que atua com certificações que garantem que houve estoque de carbono) e Fábrica Ecológica (consultoria em mudança climática que responde pelos cálculos das emissões).

A operação iniciou a venda dos NFTs para empresas. OOH Brasil e Urban Arts são as primeiras a adquirir Greenies. Outras negociações estão em andamento. A aquisição de Greenies garante a compensação das emissões de CO2 por um ano de um indivíduo ou de uma empresa. Elas são calculadas com base em um banco de dados que segue o Protocolo GEE (Gases de Efeito Estufa), adaptado para o Brasil pela Fundação Getúlio Vargas, e em outras pesquisas científicas. A compra viabiliza o plantio de árvores na Mata Atlântica e gera um NFT único e exclusivo. Ele é um selo oficial que certifica a compensação de carbono.
Os Greenies são vendidos para pessoa física e para empresas. Nos dois tipos são oferecidas três categorias de NFTs, definidas conforme as emissões de carbono. Há ainda uma coleção especial, os Lendários, composta por representações de animais da fauna brasileira, como tamanduá e onça.

No caso das vendas para pessoa física, as categorias são: Common Greenie, Metro Greenie e Cosmo Greenie. Para as empresas, são oferecidas as seguintes categorias: Small Bizz, Mid Bizz e Big Bizz. Já os Greenies Lendários são: Super Greenie, Hiper Greenie, Mega Greenie, Giga Greenie e Ultra Greenie. Do total arrecadado com as vendas dos NFTs ecológicos, 80% são destinados para o reflorestamento. Os valores de cada Greenie estão demonstrados na plataforma: www.osgreenies.com.br.

Entre as empresas que já adquiriram Greenies, a OOH Brasil, empresa de mídia Out Of Home (OOH) com cerca de 30 anos no mercado, compensará o consumo anual de CO2 na categoria Mid Bizz. Serão 90 mudas de árvores, o equivalente a 20 toneladas de CO2 em uma área de 540 m2 de floresta. “Para nós, é imprescindível fazer parte desta iniciativa. Nossa crescente expansão pelo Brasil exige também que pensemos em como zerar o carbono que emitimos no dia a dia. Desde 2020, utilizamos energia 100% limpa em nossos ativos. Agora, com 100% da compensação do carbono anual da empresa, damos um enorme passo na nossa contínua dedicação ao pilar ambiental das premissas do ESG”, declara Felipe Davis, CEO da OOH Brasil.

Consciente da importância dos cuidados do meio ambiente e dos valores do ESG, a Urban Arts, primeira franquia de arte do país, adquiriu 26 NFTs da categoria Metro Greenies, que serão destinadas a cada galeria que compõe a sua rede. Com isso, irá plantar 468 árvores, reflorestar 2.800 m2 de matas e sequestrar o equivalente a 104 toneladas de CO2. “Ao se unir aos Greenies, a Urban Arts está adquirindo NFTs ecológicos, que estão diretamente ligados ao reflorestamento da Mata Atlântica. Essa iniciativa representa um passo significativo para a marca, pois não apenas compensa as emissões de CO2 de sua rede de franquias, mas também apoia ativamente um projeto de grande relevância ambiental”, afirma André Diniz, sócio-fundador da Urban Arts.

As artes digitais têm como base peças criadas pelo designer Denis Freitas. Uma ferramenta de IA generativa foi utilizada para desenvolver novas camadas artísticas, todas relacionadas à sustentabilidade e a espécies brasileiras da flora e da fauna. Esse trabalho leva a assinatura de Thiago Yaak, responsável pela tecnologia de arte generativa. No ato da compra dos tokens, um programa de computador combina as imagens e gera um NFT único. A coleção está hospedada na blockchain Polygon, solução de escalamento sustentável para a rede Ethereum e que trabalha no protocolo Proof of Stake (PoS), mais ecológico. O grupo que criou Os Greenies é formado por:

– Alessandro Guidini – Diretor criativo na indústria do marketing e publicidade, com experiência em estratégia digital, UX, marketing integrado, liderança e inovação. No mercado de agências, tem passagens por FCB, ID360 (da qual foi cofundador), F.biz e Ogilvy;

– André Diniz – Empreendedor formado em design gráfico e comunicação visual, artista e sócio-fundador da galeria Urban Arts, primeira franquia de arte do Brasil;

– Caroline Snitcovski – Brand Advisor e especialista em comunicação integrada. Atuou em agências como Africa e Ogilvy e em multinacionais como Vivo e Nextel. Tem expertise no reposicionamento de marcas corporativas e pessoais;

– Denis Freitas – Ilustrador e designer gráfico de Santo André (SP). Sua abordagem de arte digital se desdobra para vários domínios como tipografia, arte de rua e tecnologia. Tem trabalhos para The Washington Post, Wired, UOL, Netflix, Nike e Asics;

– Gui Pimentel – DJ, produtor e empreendedor apaixonado por música e esportes. Toca em clubes, festas e eventos dentro e fora do Brasil, como Ibiza e Londres;

– Lucas Carvalho – Geógrafo formado pela PUC-SP e pós graduado em Economia Brasileira pela Fipe. Atua há 17 anos no mercado de carbono. Foi diretor da Iniciativa Verde por quase 10 anos e é fundador da Fábrica Biológica e da Jundu;

– Luciana Diniz – Atleta olímpica brasileira em provas equestres profissionais na modalidade Salto de Obstáculos. Foi campeã do Global Champions Tour, após conquista do título na edição de 2015 em Doha. Tem participação em cinco olimpíadas e coleciona muitas vitórias em Grande Prêmios ao redor do mundo;

– Thiago Yaak – Empreendedor, líder criativo em Inteligência Artificial e fundador do Yaak Studio. É experiente na transformação de processos complexos em produtos fáceis de usar para empresas tech.

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