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Leo Burnett TM e PETA assinam compromisso de não usar cães de “cara chata” em propagandas

Leo Burnett TM assina compromisso com a PETA para não mais utilizar cães de raças conhecidas como “cara chata” em suas propagandas.

A Leo Burnett TM assinou um compromisso com a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) para, à partir de agora, não mais utilizar cães de raças conhecidas como “cara chata”, ou, braquicefálicos, em suas propagandas. A agência torna público o compromisso de não usar raças como bulldogs ingleses e franceses, pugs, pequineses, boston terriers, boxers, cavalier king charles spaniels e shihtzus nas propagandas desenvolvidas para seus clientes e qualquer outra empresa, a fim de não criar o desejo por essas raças.

Segundo a PETA, as raças citadas são propositalmente criadas para ter deformidades que atendem a “padrões estéticos” e que causam condições de saúde dolorosas e até fatais para os animais. Inclusive, a criação de buldogues é proibida em países como Noruega e na Áustria, na Alemanha e na Holanda existem severas restrições legais sobre a criação desses cães devido às preocupações com o bem-estar animal relacionadas às condições médicas comumente experimentadas por cães de focinho achatado.

“A propaganda tem um papel social muito importante. Ela dita tendências, informa, cria novas possibilidades. Temos o compromisso de usar essa força sobre o comportamento das pessoas para apoiar causas, pautas e debates que transformem o mundo que vivemos em um lugar melhor. Quando optamos em não dar visibilidade a raças específicas, estamos excluindo essas ‘opções’ das possibilidades de desejo das pessoas. Esse é o poder da comunicação e estamos direcionando nossos esforços sempre às causas mais justas de forma transparente.”, diz Marcelo Reis, CEO e CCO da Leo Burnett TM.

“Por causa de suas vias aéreas restritas, os buldogues franceses, pugs e outras raças com problemas respiratórios, ou BIBs, lutam para respirar, correr, brincar e experimentar todas as outras alegrias que fazem a vida de um cão valer a pena”, diz a Vice-Presidente Sênior da PETA, Daphna Nachminovitch. “Ver um desses cães em um anúncio pode incentivar uma compra impulsiva de filhotes, e a PETA agora pode contar com a não utilização de BIBs pela Leo Burnett TM como um exemplo fantástico de como as empresas de publicidade podem ajudar a reduzir a demanda por esses cães com sofrimento crônico.”

A PETA é a maior organização de direitos dos animais do mundo e as entidades PETA têm mais de 9 milhões de membros e apoiadores no mundo todo. PETA concentra sua atenção nas quatro áreas em que o maior número de animais sofre intensamente: em laboratórios, na indústria de alimentos, na indústria de roupas e no ramo do entretenimento. O grupo trabalha em uma variedade de outras questões, incluindo a cruel matança de roedores, pássaros e outros animais que muitas vezes são considerados “pragas”, bem como a crueldade com animais domesticados. O trabalho é feito por várias frentes, incluindo educação pública, coleta de notícias investigativas e reportagens, pesquisa, resgate de animais, legislação, eventos especiais, envolvimento de celebridades e campanhas de protesto.

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