Mais que humano, uma experiência imersiva com IA em Miami

Confira o texto "Mais que humano, uma experiência imersiva com IA em Miami", escrito por Gustavo Santana, co-CEO da Wigoo.
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Curiosidade, observação, muitos registros, contatos e insights marcaram minha viagem ao Frost Science, um dos principais museus dedicados à ciência e inovação do mundo, localizado em Miami, nos Estados Unidos. Visitei a exposição “AI: More than human”, onde instalações imersivas nos permitem viajar no tempo e espaço, ao longo da evolução da relação entre os humanos e a tecnologia.

Vou tentar descrever algumas das experiências que vivi por lá, mas nada substituirá a sensação da interação com máquinas e projetos de pesquisa de ponta que poucas pessoas ainda têm acesso.

Trazendo a origem da IA, a exposição passa pelo Japão, onde os primeiros avanços tornaram possível a realidade virtual que temos hoje.

Entre as muitas experiências que me marcaram, destaco algumas que mostram como a inteligência artificial e a biotecnologia vêm ultrapassando fronteiras que até pouco tempo pareciam impossíveis. Um exemplo impressionante é a tecnologia de Organs-on-Chips, desenvolvida pelo Wyss Institute em parceria com a Emulate. Com o uso de um polímero de silicone transparente e flexível (criado em 2008), essa inovação simula o funcionamento de órgãos humanos em microchips. Isso permite que cientistas testem medicamentos ou estudem doenças com muito mais precisão, sem a necessidade de testes em animais ou humanos.

Outro destaque foi o trabalho do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, da Carolina do Norte, com bioimpressão 3D de tecidos humanos como orelhas, narizes e ossos, usando células do próprio paciente para compor a “tinta” do que será implantado depois. Isso acende um alerta criativo para nós, que trabalhamos com inovação: se já é possível imprimir partes do corpo, o que mais podemos construir com a combinação entre dados, precisão e propósito?

A área de A-Life, campo de pesquisa que estuda a vida artificial de sistemas que não são vivos como conhecemos, mas se comportam como se fossem, fala sobre modelos que simulam ecossistemas, evoluções genéticas e até o comportamento coletivo de organismos, mostrando como a IA pode aprender e criar de forma autônoma.

Estavam por lá robôs humanoides mais antigos, digamos assim, como o NAO versão 3.3 (2008 e 2010) e o Yuwain (2009 a 2018), além do famoso cachorro-robô Aibo, da Sony (1999), que ilustram como a robótica emocional está cada vez mais avançada. Esses robôs foram desenvolvidos para interagir com humanos de forma empática, reconhecendo vozes, gestos e até estados emocionais, trazendo a IA para os ambientes sociais, educacionais e domésticos.

Vi um tubarão-robô tão realista que me fez refletir sobre como a tecnologia pode se tornar invisível, ou melhor dizendo, completamente integrada ao mundo natural.

A curadoria é do Barbican Centre, de Londres, baseada em um estudo que mostra como a Inteligência Artificial já faz parte de nossas vidas em diferentes esferas. Uma mistura de ciência e arte que me deixou encantado e cheio de ideias para colocar em prática no dia a dia do nosso trabalho. Entre os artistas, cientistas e pesquisadores que fazem parte da exibição estão Joy Buolamwini, Mario Klingemann, Kode9, Lawrence Lek, Massive Attack, Lauren McCarthy, Neri Oxman, Chris Salter, Xenoangel e Universal Everything.

Outro ponto muito importante dessa viagem foram as conversas e contatos realizados lá, com pessoas que, como nós, já aplicam inovações no cotidiano de seus trabalhos. Trouxe muitos insights para dividir com o time da Wigoo e, em um processo colaborativo, continuamos fazendo brainstorms que devem se transformar em trabalhos reais para nossos clientes.

Por Gustavo Santana, co-CEO da Wigoo.

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