A era da autenticidade: por que UGC e EGC são o futuro da Creator Economy

Confira o texto "A era da autenticidade: por que UGC e EGC são o futuro da Creator Economy", escito por Dri Elias, CEO da CoCreators.
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A cada avanço da inteligência artificial, cresce também uma pergunta incômoda: até que ponto as máquinas podem substituir o fator humano na comunicação entre marcas e pessoas? A creator economy, que movimenta bilhões de dólares globalmente, já começa a sentir esse dilema. Se, por um lado, a IA se tornou uma aliada poderosa na edição, na automação e até na geração de ideias, por outro, o público deixa claro que não abre mão da autenticidade.

Uma pesquisa da Digiday mostra isso de forma contundente: 81% dos consumidores preferem conteúdos genuínos, criados por pessoas, a versões geradas por IA — mesmo quando a tecnologia é usada pelo próprio criador. O dado revela algo essencial: no meio do ruído digital, a voz humana ainda é o que cria conexão real.

É nesse cenário que UGC (User Generated Content) e EGC (Employee Generated Content) ganham protagonismo. Eles carregam a espontaneidade e a verdade que a audiência busca. Conteúdos feitos por clientes ou colaboradores não apenas humanizam as marcas, como também reforçam o senso de comunidade. Campanhas autênticas podem gerar até três vezes mais engajamento e dobrar as taxas de conversão em vendas. É a prova de que proximidade e originalidade são ativos que nenhuma IA consegue replicar.

Não se trata de negar a tecnologia. A IA é e continuará sendo uma ferramenta estratégica, capaz de acelerar processos e ampliar possibilidades. O erro está em acreditar que ela pode substituir o que há de mais valioso no marketing de influência: a singularidade humana. A profissionalização do ecossistema da creator economy não deve eliminar a essência, mas sim potencializá-la. A tecnologia serve de suporte, mas o protagonismo continua humano.

O movimento já está em curso no Brasil. Plataformas como a CoCreators conectam empresas, creators independentes e colaboradores dispostos a compartilhar suas próprias experiências, criando campanhas mais reais e memoráveis. Marcas como Chilli Beans, CVC e O Boticário já entenderam que o poder da influência está em quem vive e traduz a experiência de forma autêntica.

Num mundo cada vez mais inundado por conteúdos automatizados, apostar em UGC e EGC não é apenas uma estratégia: é uma necessidade. A economia da criação só terá futuro se continuar sendo, acima de tudo, sobre pessoas.

Por Dri Elias, CEO da CoCreators

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