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Momento Cannes Lions 2022 -“Quem sobe no palco não vivencia a diversidade dos cases”, Heitor Caetano

No Festival de Cannes Lions 2022, o Marcas pelo Mundo conversou com Heitor Caetano, diretor de criação da agência DPZ&T.

Nos corredores do Palais des Festival, durante o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions 2022, o Marcas pelo Mundo conversou com Heitor Caetano, diretor de criação da agência DPZ&T.

O criativo revelou sua visão sobre o festival e ressaltou: “A maioria de quem sobe no palco ou está na ficha técnica não vivencia a diversidade. Eu considero isso capitalizar a humanidade do outro”. Assista!

Heitor Caetano comentou sobre a pauta de diversidade abordada pelo evento, e em como a maneira do Festival deste ano impactou na experiência em Cannes: “Eu acho que a experiência mais interessante do Festival estava fora do Festival. Acredito que atarvés do trabalho feito com a Inkwell, uma praia feita para trazer mais diversidade para o festival, principalmente racial, tenho feito muitos encontros especiais. Têm sido não só uma celebração do que é a criatividade, especificicamente a criatividade preta, mas tem sido também um ponto de encontro de vários profissionais que compartilham das mesmas vivências e que estão usando aquele espaço não somente para fazer networking, mas principalmente para se conectar de outras formas. Eu acho que, por mais que a gente tenha palestras sobre tecnologia e inovação, para mim a maior inovação está lá, que é finalmente pessoas pretas ocupando esse festival”.

“Eu costumo dizer que representatividade é enxergar possibilidades em algo ou alguém. Enquanto tivermos que criar um movimento, enviar um e-mail e criar um ‘burburinho’ para o presidente do Festival olhar para os talentos criativos de um país onde a maior parte das pessoas são negras, se esse constrangimento não existe antes de ele fazer os primeiros convites, não tenho como me sentir representado. Estamos em um momento onde a maior parte dos prêmios abraçam alguma pauta de diversidade. Mas no geral, quem sobe no palco, ou quem está na ficha técnica, não vivencia a diversidade mostrada nos cases. Eu considero isso capitalizar a humanidade do outro. Eu acho que estamos em um mercado que obviamente é sobre capital, mas acho que existem formas de nós genuinamente falarmos de representação e representatividade. E a primordial para mim, é que as pessoas pretas, pessoas LBGTs e mulheres possam ser protagonistas de suas histórias e criadoras de suas próprias narrativas, e eu não considero que isso está acontecendo no Festival”, comeplementou o diretor de criação da agência DPZ&T.

A cobertura tem o apoio de LG Electronics do Brasil, Três Meios, especializada em planejamento e gestão de mídia OOH e E-Content Lab, um laboratório de conteúdo digital que atua como agência e produtora.

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