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[Entrevista] “Nossa missão é fazer um mundo melhor para os pets”, Eduardo Lima, diretor de marketing da Mars Petcare

[Entrevista] "Nossa missão é fazer um mundo melhor para os pets", Eduardo Lima, diretor de marketing da Mars Petcare

O Marcas pelo Mundo conversou com Eduardo Lima, diretor de marketing da Mars Petcare Brasil. No bate-papo, o executivo conta sobre o mercado pet no Brasil, que tem cerca de 100 milhões de animais, entre gatos e cachorros; comenta sobre as iniciativas da marca para transformar o mundo em um lugar melhor para os pets; aborda sobre adoção; além das estratégias de marketing e novidades da marca.

A Mars é uma empresa com mais de 100 anos de história e dona de importantes marcas, como Pedigree, Whiskas, Dreamies, Optimun, Royal Canin, M&Ms, Snickers, Twix, Skittles e Uncle Ben´s. A companhia está presente em mais de 80 países e emprega aproximadamente 130 mil colaboradores.

Assista a entrevista:

O Brasil fica no terceiro lugar do ranking mundial do mercado Pet no mundo. Gostaria que você falasse alguns dados e o que o Brasil representa para a Mars, essa empresa que tem mais de 100 anos de história?

Pet é uma categoria super importante para nós e, consequentemente, o Brasil também é um mercado muito relevante.  O país tem, em média, aproximadamente 100 milhões de pets, divididos entre cães e gatos e a missão da companhia globalmente é a de fazer um mundo melhor para os pets. Não tem como você olhar um país que tem o tamanho dessa população e não atuar. O mercado ainda tem um potencial de desenvolvimento gigantesco, pois é muito concentrado em alimentação seca.

Sabemos que os animais de estimação sempre fizeram parte das famílias, muita gente trata até como filhos, né? A pandemia aumentou o número de animais dentro das casas e a companhia cresceu nesse período?

É uma ótima pergunta. Sim. Primeiro falando um pouco sobre a relação a relação das famílias com os pets nos últimos anos, aumentou bastante e, com algumas, aumentou mais os laços afetivos. Então, aquela história de que o cão é simplesmente um cão de guarda que fica no quintal mudou hoje. Como você falou, é parte da família, e não é raro ver em pesquisas que a gente faz na casa do consumidor, seja para cão ou para gato, ter porta-retratos espelhados pela casa com a foto do Pet e isso é um dos indicadores a gente considera para medir o grau de relação que a família tem como pet.

Um outro ponto é que no Brasil o primeiro pet era um cachorro. Nós ainda somos um país, uma região na América Latina, muito focado em cão, mas o número de famílias que passaram a ter gato como primeiro pet aumentou. É impressionante como a categoria de gato vem crescendo bastante. As pessoas passaram a entender e conhecer melhor sobre o gato e até quebrar um pouco dos preconceitos.

Sobre a pandemia, acho que foram dois fatores: primeiro o número de famílias que passaram a ter um pet aumentou, mas a gente como empresa tem uma missão muito grande nisso. O segundo ponto é que a partir do momento que você ficou muito tempo dentro de casa, assim como o consumidor, os pets tiveram algumas mudanças alimentares e vimos o desenvolvimento da categoria petisco.

Por fim, um ponto de atenção, ao longo da pandemia as pessoas adquiriram pet e na hora que começa a acabar a pandemia, as pessoas querem sair desse pet. Vimos aumentar o número de abandono. Acho que não é segredo para ninguém o programa que temos, o “Pedigree adotar é de tudo de bom“, que já promoveu adoção de 82.000 cães. O programa é alinhado com a nossa visão de fazer um mundo melhor para os pets. Então, temo um cuidado de posse responsável, que é super importante, porque não queremos promover a adoção a qualquer custo.  Queremos que mais cães e mais gatos encontrem famílias felizes e que isso seja bom para os dois lados e não vire um problema para ninguém no futuro.

Esse programa já é tradicional, né? Ele completou 15 anos, né!

15 anos. Sou suspeito para falar porque eu tenho um vínculo emocional com o programa, porque eu tenho, aproximadamente, 18 anos de Mars, então eu participei do lançamento do programa. A gente tem muita credibilidade de falar que não é uma campanha de marketing, é um programa. Ele tem uma história de 15 anos e foram 82.000 cães adotados. Me perguntaram se outras empresas quiserem ajudar ou entrar nessa causa como vocês, eu disse vem. Falei que somos super fiel a nossa missão de fazer um mundo melhor para os pets. Então, se tiver mais gente que querem entrar no barco para ajudar, vamos juntos.

Nós tivemos uma experiência super legal. Em nossa convenção de vendas reunimos todos os parceiros. Fizemos um jantar para arrecadar fundos para o programa e dissemos que a Mars dobraria a quantidade arrecadada. Em mais ou menos uma hora de jantar, arrecadamos 50 toneladas de produtos para doar para as ONGs e a Mars dobrou e doou 100 toneladas. Parece muita coisa, mas para realidade das ONGs de cães abandonados, ainda não é.

Temos, também, várias parcerias. Por exemplo, para a CPTM em São Paulo, fizemos um mutirão de castração. Sabemos que uma das maneiras de prevenir o abandono é também controlar o crescimento.

Vocês fizeram um collab entre a Pedigree e a Arezzo para lançar uma sandália, um chinelo, não comestível. Como a companhia enxerga essas parcerias com outras grandes marcas?

É super legal e depende, também, qual é o viés que queremos explorar. O cachorro sim, destrói o chinelo, né? Mas a gente tem que tomar alguns cuidados porque isso pode ser prejudicial à saúde do pet. O que temos como estratégia é sempre tentar nessas collabs fazer parcerias que ajudam a educar o consumidor na melhor maneira de cuidar do seu pet.

Ainda neste ano, quais serão os principais investimentos de marketing? E como será 2024?

Temos grandes iniciativas planejadas. A primeira delas, em termos de alimentação para gatos. Acabamos de relançar a nossa linha de alimento úmido para gatos dentro de Whiskas. É um design de embalagem novo. A partir de dezembro, a comunicação é 100% focada na nova linha de alimento

Por fim, algo que permeia todas as marcas, são as parcerias que a gente tem feito. Teremos alguns parceiros, que eu não posso abrir ainda, para tornar lugares em pet friendly.

Veja entrevista completa no vídeo.

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