Em 2025, a Leo completa 50 anos de história no Brasil num momento de retomada e ambição criativa. No início do ano, o Publicis Groupe apresentou globalmente a Leo Constellation, plataforma que aproxima talentos e eleva a régua criativa internacionalmente. No Brasil, a Leo segue independente, com estrutura, liderança e posicionamento próprios, e a Constellation opera como impulsionadora de colaboração e ambição criativa à qual a agência se conecta.
Por aqui, o passo decisivo foi integrar a Performics à Leo, ampliando capacidades de dados, social, search, mídia digital e performance sob um mesmo teto. O objetivo é direto: criar soluções centradas em comportamento humano, potencializadas por dados e tecnologia, com velocidade, escala e mensuração, sem abrir mão da sensibilidade criativa que sempre definiu a agência. Na Leo Brasil, a operação é conduzida em gestão compartilhada por Fábio Brito e Rafaela Queiroz (copresidentes), ao lado de Vinícius Stanzione (CCO), Isabela Cinopoli (COO), Priscilla Ceruti (CSO) e Vinícius Tieppo (VP de Mídia). Hoje, a agência reúne cerca de 300 colaboradores e 18 clientes, entre eles Fiat, Mondelez (Club Social, Oreo, Trident e 7Days), Bradesco, Nespresso, Minerva Foods, LEGO, Swarovski, Spotify, Sonda, BASF, Enel, Pontofrio, H&M e Samsung (projetos pontuais).
“Somos uma agência de criação com mentalidade de negócio. Ao integrar Performics, colocamos dados, mídia e conteúdo para trabalhar a favor de ideias que resolvem problemas reais, com escala e mensuração, sem perder o calor humano que sempre foi a marca da Leo”, afirma Fábio Brito, copresidente da Leo. Entre o legado e o que vem pela frente, a régua sobe. “Nosso norte é simples e exigente: o que é importante para as pessoas é importante para os negócios. Operar nessa fronteira, entre cultura, dados e craft, eleva a qualidade do trabalho e constrói valor para os clientes”, reforça Rafaela Queiroz, copresidente da Leo.
Mudanças de nome, novos modelos e tecnologias transformam a forma de operar, mas os valores e ensinamentos de Leo Burnett seguem vivos no dia a dia da agência. A crença na criatividade simples e humana, o respeito pela audiência, a parceria franca com os clientes e a ideia de que insights de gente real movem negócios reais continuam sendo o filtro da agência. É esse espírito que atravessa gerações e sustenta a Leo como uma casa criativa que valoriza pessoas inconformadas, curiosas e colaborativas, capazes de combinar essa cultura com inteligência de dados e execução em escala. Na prática, isso se traduz em times integrados por negócio de cliente, com estratégia no centro e fluxo aberto entre criação, mídia, conteúdo e performance. O resultado é uma agência mais simples por dentro e mais poderosa por fora: fluida, rápida e com criatividade eficaz como produto final.
A Leo é parte da história da publicidade brasileira desde os anos 1970 e atravessou décadas combinando marca, cultura e desempenho. Esse olhar atual aparece em trabalhos recentes: “O Gol Interrompido” (Fiat), reconhecido em Cannes 2025, mostrou a capacidade de traduzir cultura em tempo real com propósito de marca, numa ideia simples e altamente compartilhável. Em “VAPE MATA” (Fundação do Câncer), a agência levou o alerta sobre vape direto ao universo gamer, com dinâmica nativa de streaming e jogos populares, em um caminho autêntico para falar com a Gen Z. Já em “Pickup Cart” (Fiat), subverteu o ícone universal do e-commerce, o carrinho, e o trocou por uma picape, em parceria com Casas Bahia, num gesto disruptivo que levou a conversa de produto para a cultura digital de compras. No boom com Adriane Galisteu (Fiat), resgatou um símbolo pop para apresentar o produto com linguagem de entretenimento e alto potencial de conversa. E, para Pontofrio, ajudou a reposicionar a marca com atualização do Pin, seu ícone histórico, sinalizando uma fase mais contemporânea do varejo. Essas entregas reafirmam a Leo como parte do passado, do presente e do futuro da comunicação no país.
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