A Beiersdorf passa a integrar a Iniciativa Empresarial Pela Igualdade Racial. O movimento reúne mais de 60 das maiores empresas e instituições brasileiras comprometidas com a promoção da inclusão racial e a superação do racismo estrutural no Brasil por meio de uma série de ações estratégicas.
Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a taxa de desocupação das pessoas negras é sistematicamente maior do que dos demais trabalhadores, pois, embora representem 56,1% da população em idade de trabalhar correspondem a mais da metade dos desocupados (65,1%). Diante disso, a Iniciativa baseia-se em pilares estruturais e ações propositivas, pautados em planejamento estratégico, gerenciamento e mensuração, além de ações de amplo impacto. O movimento visa promover a diversidade étnico-racial com objetivos e metas definidos e institucionalizados, para o desenvolvimento de um ambiente corporativo diverso e plural e a superação do racismo, discriminação e preconceito no mercado de trabalho.
Para Ana Bógus, presidente da Beiersdorf Brasil, ”integrar a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial reforça nosso compromisso com a promoção da diversidade e inclusão no ambiente de trabalho e na sociedade em geral. Ao adotar metas específicas e focar na implementação de ações concretas para combater o racismo estrutural, enriquecemos a nossa cultura organizacional trazendo mais criatividade e eficiência para todas as áreas da empresa”. Vale ressaltar que 25% do quadro de pessoas colaboradoras da Beiersdorf é composto por negros e pardos, e há um compromisso de que o efetivo seja de 30% até o final de 2025.
Em um ambiente de trabalho colaborativo e com diversidade, equidade e inclusão, a companhia oferece oportunidades de aprendizado e crescimento profissional para todos. Essa jornada engloba também o lançamento recente do programa de estágio O Cuidado é a Nossa Potência, em que 50% das vagas foram destinadas a contratação de pessoas negras e que contou com cerca de 2 mil inscrições e ocupação de 23 vagas. ”Somos movidos pelo Cuidado em tudo o que fazemos e acreditamos que a diversidade molda um espaço ainda mais potente e inovador. Por isso celebramos as diferenças, promovendo um ambiente colaborativo e pautado no respeito mútuo”, diz Juan Pablo Leymarie, diretor de RH da Beiersdorf Brasil.
Foi realizado em 1922 em Santo Domingo, República Dominicana, o 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas. Além de propor a união entre essas mulheres, o encontro também visava denunciar o racismo e machismo enfrentados por mulheres negras, não só nas Américas, mas ao redor de todo o mundo. Tamanha foi sua importância que, após a reunião, ainda em 1992, a ONU reconheceu o dia 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Em nível nacional, ficou estabelecida pela Lei 12.987/2014 a mesma data como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, reconhecendo os feitos da grande líder do Quilombo Quariterê. E para marcar a entrada no movimento e celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a Beiersdorf promoveu um evento destinado às pessoas colaboradoras para debater sobre assuntos relacionados à cultura e às tradições, promovendo reflexão sobre a diversidade étnico racial das pessoas negras na sociedade e no mercado de trabalho.
O evento foi mediado por Ana Campos, analista de Marketing de Eucerin e contou com a presença de Gilma Vieira, coordenadora de projetos na Preta Hub, Viviane Elias, C-Level e board member especialista em governança corporativa, Juliana Junqueira, gerente sênior de marketing da categoria body de NIVEA e Tatiana Pio, coordenadora Administrativa da Iniciativa Empresarial Pela Igualdade Racial. Como parte da agenda oficial, Ana Bógus, presidente da Biersdorf Brasil, e Raphael Vicente, Diretor Geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, assinaram o pacto de integração da companhia ao movimento e debateram sobre a importância do setor privado para a promoção de uma sociedade com mais oportunidades. Os líderes enxergam o mercado de trabalho como ferramenta para o empoderamento das pessoas negras. Além disso, o acesso a oportunidades de trabalho equitativas possibilita a ascensão social e o combate a estereótipos.
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