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Joana Mendes fala sobre carreira, criatividade e o nascimento da Jungle Kid

Postagem: 22/07/2025

Durante a cobertura do Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2025, Dilma Campos recebeu para uma conversa a publicitária Joana Mendes. Reconhecida por sua trajetória no universo da publicidade, Joana voltou ao festival este ano como palestrante pela segunda vez consecutiva, um marco em uma caminhada que começou em 2012 e que ganha novos contornos com o lançamento de sua agência Jungle Kid.

A relação de Joana com o Cannes Lions começou há 13 anos, quando foi selecionada para a turma do Young Lions Creative Academy. Jovem, rondoniense e atuando no digital, ela viu no festival a oportunidade de repensar sua carreira. De lá pra cá, a profissional passou por diferentes papéis dentro do ecossistema do evento: aluna, jurada, presidente do Clube de Criação e palestrante. Segundo ela, essa trajetória foi marcada por amadurecimento, novos aprendizados e, principalmente, a capacidade de se adaptar e construir seus caminhos próprios.

Ao longo da conversa, Joana refletiu sobre a transformação do próprio festival. Para ela, Cannes deixou está deixando de ser um evento voltado apenas à elite criativa para se tornar um espaço mais plural, com foco crescente nas marcas, ativações e diversidade de vozes. Essa evolução coincide com a sua própria transformação profissional, que culmina agora com a criação da Jungle Kid.

A Jungle Kid nasce como uma agência e, também, como uma experiência. Joana explicou que a ideia é resgatar a leveza e o prazer de trabalhar com comunicação, frequentemente perdidos em um ambiente sisudo e sobrecarregado. Com uma abordagem estratégica, divertida e proprietária, a proposta da Jungle Kid é oferecer às marcas brasileiras um olhar fresco e criativo, inspirado na liberdade do universo infantil. “É como convidar as marcas para sentar na mesa das crianças e pensar fora da caixa”, afirmou.

Na edição deste ano, Joana retornou ao palco do Young Lions para uma palestra para instigar os jovens criativos a repensarem seus caminhos profissionais. Intitulada Será que todos precisamos ser diretores de criação?, a apresentação partiu de sua própria vivência para desconstruir o roteiro tradicional de carreira. Ao destacar projetos paralelos que enriqueceram sua trajetória, como freelas, livros, iniciativas esportivas e até um banco de imagens, Joana reforçou que há múltiplas formas de crescimento profissional e que a construção de uma carreira sólida não precisa, necessariamente, passar pela liderança em cargos formais.

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