Gravado diretamente no novo campus da Fundação Dom Cabral, em São Paulo, o videocast promovido em parceria com a consultoria Machina, especializada em Growth Marketing, reuniu Daniel Aguado, diretor de marketing da Fundação Dom Cabral, Allan Guedes, co-CEO da Machina, e Gabriel Moraes, também co-CEO da Machina. Mediado pela jornalista Elisangela Peres, o encontro mergulhou em temas cruciais para o presente e o futuro da formação executiva, do marketing e do papel estratégico da comunicação nas marcas.
No centro da discussão esteve o posicionamento da Fundação Dom Cabral como uma das escolas de negócios mais respeitadas do mundo. Segundo Daniel Aguado, o aprendizado tornou-se uma jornada permanente e contínua, exigindo que instituições educacionais estejam não apenas atualizadas, mas profundamente conectadas às demandas reais do mercado. A Fundação Dom Cabral, com quase 50 anos de história e presença consolidada nos rankings globais como o Financial Times, busca manter o equilíbrio entre o rigor acadêmico, que sustenta a reputação da instituição, e a aplicabilidade prática que o mercado exige. É justamente esse compromisso com a qualidade científica, aliado à conexão com o ambiente de negócios, que molda programas, conteúdos e formatos da escola.
A instituição, que mantém um ecossistema próximo com empresas e executivos, está sempre ouvindo o mercado para decidir sobre novos programas e atualizações curriculares. No campo do marketing, Aguado destacou a importância estratégica da disciplina tanto para a gestão da marca Fundação Dom Cabral quanto para o desenvolvimento dos programas acadêmicos. O marketing não apenas promove a instituição, mas se integra às discussões sobre como estimular crescimento e rentabilidade nas organizações. Para ele, a educação executiva precisa acompanhar o dinamismo, sem perder a profundidade que diferencia formação de simples informação.
Gabriel Moraes e Allan Guedes, co-CEOs da Machina, trouxeram a perspectiva do mercado de comunicação. Moraes enfatizou o desafio de atualizar as instituições constantemente, num cenário em que muitas tendências surgem tão rápido que sequer há pesquisas consolidadas a respeito. Para ele, formar executivos hoje exige conhecimento técnico e habilidade de navegar por terrenos ainda não totalmente mapeados, onde as certezas do passado já não garantem resultados no futuro.
Outro ponto levantado por Moraes foi o papel dos executivos como porta-vozes de suas marcas. A presença digital de líderes, principalmente em plataformas como LinkedIn e Instagram, transformou-se em uma extensão das próprias organizações. O comportamento, o conteúdo e a postura dos executivos nas redes sociais impactam diretamente a percepção de marca e exigem preparo e estratégia por parte das empresas.
Allan Guedes corroborou essa análise ao ressaltar o LinkedIn como um dos principais canais para executivos compartilharem conteúdos, construírem autoridade e se conectarem com suas audiências. Além das redes sociais, destacou as mentorias entre executivos como espaços de troca que, além de fomentar conhecimento, acabam se tornando canais de negócios. Para Guedes, essas comunidades de executivos funcionam como hubs de relacionamento, insights e influência, um fenômeno cada vez mais relevante no mercado corporativo.
Ambos os executivos da Machina destacaram ainda o desafio das marcas educacionais em um ambiente repleto de ofertas superficiais e reforçaram que a educação sólida, profunda e transformadora não pode ser substituída por atalhos que oferecem resultados ilusórios.
Na esfera digital, Aguado observou as peculiaridades de comunicar uma marca premium como a Fundação Dom Cabral, especialmente diante de concorrentes que oferecem soluções mais baratas e rápidas. Para ele, há uma clara diferença entre informação, abundante e facilmente acessível, e formação, que envolve aprofundamento, pensamento crítico e impacto real na carreira. A instituição, portanto, evita discursos de varejo ou chamadas agressivas, apostando em estratégias de marketing de relacionamento, construção de marca e jornadas longas de conversão. Cada programa, seja de graduação, mestrado, doutorado profissional ou educação executiva, exige linguagens e canais distintos para públicos igualmente diversos.
Outro ponto abordado foi o tamanho das audiências em nichos como educação executiva. Moraes explicou que, ao contrário de produtos massificados, a base de potenciais alunos para cursos como MBAs ou doutorados é muito menor e mais exigente, o que encarece e alonga as estratégias de marketing.
Daniel Aguado também falou sobre o futuro da Fundação Dom Cabral, ressaltando que a escola vive hoje um ciclo de intensa entrega, após um período de planejamento estratégico e reestruturação da marca. Mesmo programas consagrados, como o Executive MBA, passam por revisões constantes para incorporar novas disciplinas e abordagens. A instituição também investe na expansão de seu portfólio de graduação, um movimento que representa uma transição importante ao receber estudantes muito mais jovens, o que impõe novos desafios de linguagem e metodologia.
O compromisso com a excelência acadêmica e a conexão com o mercado permanece sendo a marca registrada da instituição, que foi novamente reconhecida no ranking global do Financial Times como uma das melhores escolas de negócios do mundo.
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